Sons vagueiam no ar apressadamente.
Têm vários ritmos.
Uns fazem lembrar a delicada princesa
que fala ao vento e ao luar.
Outros parecem um cavaleiro
no meio do deserto a atravessar os cactos
e as dunas, vales e oásis.
Fazem lembrar também a mulher vestida de vermelho
com o cravo na boca junto do seu leal parceiro.
Juntos trocam no ar o amor entre eles.
As emoções voam naquele sítio iluminado
pelos holofotes dos espectadores.
Nenhuma palavra sai para o ar.
Sempre enérgicos e acompanhados pela música,
continuam a voar.
O ambiente é belo e apressado.
Ela quase que chora, mas o seu parceiro
sorri-lhe e continua.
São como o deserto.
Sozinhos actuam, mas quando ela pára, ele continua.
E o calor não acaba...
Pedro, 10 anos.
segunda-feira, 11 de junho de 2012
quarta-feira, 6 de junho de 2012
O cansaço
Todos os dias o estudo do meio
quer que eu estude.
Olho para todos os lados,
mas só oiço as coisas
normais de sempre...
Está constantemente a seguir-me!
Quer algo de mim?
Ou é apenas a minha imaginação?
Gosto muito do estudo do meio
mas todos os dias...
Já é um "Cansaço" que se repete.
Não sei o que dizer,
apenas posso ler-te e estudar-te...
6/06/2012
Marta, 10 anos
quer que eu estude.
Olho para todos os lados,
mas só oiço as coisas
normais de sempre...
Está constantemente a seguir-me!
Quer algo de mim?
Ou é apenas a minha imaginação?
Gosto muito do estudo do meio
mas todos os dias...
Já é um "Cansaço" que se repete.
Não sei o que dizer,
apenas posso ler-te e estudar-te...
6/06/2012
Marta, 10 anos
Desde que eu cheguei
Desde que eu chegei aqui
a palavra iluminou o meu coração.
Sento-me na cadeira,
abro o livro e o estojo.
De momento o lápis chama-me
para escrever.
Acabo e sinto-me
como se fosse outra pessoa.
Vi-te, eras grande e eu
com o meu medo encolhia-me.
És um feiticeiro
que ilumina o nosso coração.
Cada grito teu é uma recordação.
As lágrimas correm pelo rosto,
as lágrimas de saudades.
Iremos ter saudades de ver o teu olhar.
28/5/2012
Liliana,9 anos
a palavra iluminou o meu coração.
Sento-me na cadeira,
abro o livro e o estojo.
De momento o lápis chama-me
para escrever.
Acabo e sinto-me
como se fosse outra pessoa.
Vi-te, eras grande e eu
com o meu medo encolhia-me.
És um feiticeiro
que ilumina o nosso coração.
Cada grito teu é uma recordação.
As lágrimas correm pelo rosto,
as lágrimas de saudades.
Iremos ter saudades de ver o teu olhar.
28/5/2012
Liliana,9 anos
A Escola
Entrei na sala e conheci
muitos amigos e amigas,
sentei-me numa cadeira,
aprendi a amar as palavras,
aprendi a ler e a escrever,
aprendi a escutar o silêncio.
Passaram meses, já sabia ler.
Cheguei ao quarto ano,
já escrevia textos
e lia livros de poesia.
Todos os dias gosto de ir à escola,
já sei que vou sempre aprender
coisas novas e divertidas.
Agora que a escola está a acabar
vou aproveitar a poesia.
28/5/2012
Victória,10 anos
muitos amigos e amigas,
sentei-me numa cadeira,
aprendi a amar as palavras,
aprendi a ler e a escrever,
aprendi a escutar o silêncio.
Passaram meses, já sabia ler.
Cheguei ao quarto ano,
já escrevia textos
e lia livros de poesia.
Todos os dias gosto de ir à escola,
já sei que vou sempre aprender
coisas novas e divertidas.
Agora que a escola está a acabar
vou aproveitar a poesia.
28/5/2012
Victória,10 anos
O sol
Espreito à janela,
fito o sol brilhante e profundo.
Nas lembranças lembro-me
de uma pequena criança
que dançava ao luar.
Todas as noites
ela deitava-se no relvado verde
iluminado de estrelas.
Uma pequena melodia
cintila-me nos olhos.
O sol aparece e essa linda criança
entra dentro de um malmequer
e adormece.
25/5/2012
Victória,10 anos
fito o sol brilhante e profundo.
Nas lembranças lembro-me
de uma pequena criança
que dançava ao luar.
Todas as noites
ela deitava-se no relvado verde
iluminado de estrelas.
Uma pequena melodia
cintila-me nos olhos.
O sol aparece e essa linda criança
entra dentro de um malmequer
e adormece.
25/5/2012
Victória,10 anos
O meu amor
Os teus olhos brilham
e ondulam de amor.
Vejo os teus cabelos loiros com água,
não sei se te amo,
não sei se fico contigo.
Neste momento estás longe.
16/05/2012
11 anos, Leandro
e ondulam de amor.
Vejo os teus cabelos loiros com água,
não sei se te amo,
não sei se fico contigo.
Neste momento estás longe.
16/05/2012
11 anos, Leandro
Olhos de ballet
Os teus olhos só pensavam no ballet,
tu dançavas com ar bonito.
O teu ar estava inspirado numa canção
que tu escreveste.
O teu piano tocava com alegria
enquanto as tuas mãos mexiam .
11 anos, Leandro
25/5/2012
tu dançavas com ar bonito.
O teu ar estava inspirado numa canção
que tu escreveste.
O teu piano tocava com alegria
enquanto as tuas mãos mexiam .
Tu cuidavas das tuas coisas e do teu piano.
Cada hora que passa
eu olho para os teus olhos
e parece que estão a mudar de cor. eu olho para os teus olhos
11 anos, Leandro
25/5/2012
A lua de fogo
O teu fogo brilha como a bola
que fica no meu estojo solitário.
Minha mão chega ao teu rosto liso
que o céu faz brilhar.
Olho para os teus lados
e vejo os riscos que ultrapasso.
Os seus resquícios espalhados
na terra da escola
transformam-se em grandes palavras
de amor e alegria.
que fica no meu estojo solitário.
Minha mão chega ao teu rosto liso
que o céu faz brilhar.
Olho para os teus lados
e vejo os riscos que ultrapasso.
Os seus resquícios espalhados
na terra da escola
transformam-se em grandes palavras
de amor e alegria.
4/06/2012
segunda-feira, 4 de junho de 2012
O praticável
Fito o praticável...
Fala comigo.
Diz-me apenas olá!
Olha-me nos olhos e canta
enquanto eu dou
os meus passos habituais...
No seu corpo, o vestido azul
está lá presente.
Veste-se à tarde e espera
pela minha chegada.
Entro pela porta transparente
fazendo os mesmos passos
até que a meia noite diga adeus.
Olho em frente no grande
e límpido espelho.
E digo: adeus, voltarei amanhã
para estar contigo!..
25/05/2012
Marta, 10anos
Fala comigo.
Diz-me apenas olá!
Olha-me nos olhos e canta
enquanto eu dou
os meus passos habituais...
No seu corpo, o vestido azul
está lá presente.
Veste-se à tarde e espera
pela minha chegada.
Entro pela porta transparente
fazendo os mesmos passos
até que a meia noite diga adeus.
Olho em frente no grande
e límpido espelho.
E digo: adeus, voltarei amanhã
para estar contigo!..
25/05/2012
Marta, 10anos
Noite de lua cheia
Quando no céu
a esfera branca aparece
a rainha da noite.
Anastácia, 9 anos.
4|6|2012
a esfera branca aparece
As sombras fugidias
já correm para a ponta das montanhas
activando a sua melodia
da lua cheia.
já correm para a ponta das montanhas
activando a sua melodia
da lua cheia.
A lua faz brilhar seus olhos
como se fossea rainha da noite.
Anastácia, 9 anos.
4|6|2012
O adeus da escola em 6 dimensões
Fito-te, és uma casa
onde posso morar...
Rodo-te um pouco
e estou dentro de ti...
Agora sou uma aprendiz
que salta e corre
até ao fim do campo das viagens.
Sou um raio de sol
que entra numa greta
onde posso aparecer.
Sou uma flor que abre e fecha,
chega pelo sol
e parte pela lua.
Agora sou um lobo
que quer voltar
a ter esta viagem.
4/06/2012
Catarina, 10 anos
onde posso morar...
Rodo-te um pouco
e estou dentro de ti...
Agora sou uma aprendiz
que salta e corre
até ao fim do campo das viagens.
Sou um raio de sol
que entra numa greta
onde posso aparecer.
Sou uma flor que abre e fecha,
chega pelo sol
e parte pela lua.
Agora sou um lobo
que quer voltar
a ter esta viagem.
4/06/2012
Catarina, 10 anos
quinta-feira, 31 de maio de 2012
O sorriso
Fui a um lago.
Lá havia as árvores da minha vida.
Sentei-me na relva.
Caiu-me um fruto do céu.
Não era para comer
mas sim para abri-lo. Abri-o.
Dizia que o sorriso era uma chave
onde abria aquele lago.
Abri esse lago.
Não vi nada, apenas um peixe.
Voltei para a relva.
Um esquilo estava ao pé de mim.
Sentia que ele estava a sorrir para mim.
O sorriso é uma janela
que alastra pelo mundo.
Os resquícios desse esquilo
eram alegres.
O sorriso poético é o sorriso
onde eu vou buscar os meus frutos.
O sorriso é a árvore da sabedoria.
Sentado nessa relva eu ria-me.
Ria-me porque as árvores dançavam.
O sorriso é tudo.
Uma palavra chamada sorriso alegrou-me
e nesse dia eu falei com um peixe.
Ele era o guardião do sorriso.
Um dia perguntei-lhe: o sorriso é o quê?
- O sorriso não tem explicação -
respondeu o peixe.
Nesse mesmo dia eu disse-lhe:
Por que não espalhas
o sorriso pelo mundo?!
Bruno, 10 anos
30/04/2012
Lá havia as árvores da minha vida.
Sentei-me na relva.
Caiu-me um fruto do céu.
Não era para comer
mas sim para abri-lo. Abri-o.
Dizia que o sorriso era uma chave
onde abria aquele lago.
Abri esse lago.
Não vi nada, apenas um peixe.
Voltei para a relva.
Um esquilo estava ao pé de mim.
Sentia que ele estava a sorrir para mim.
O sorriso é uma janela
que alastra pelo mundo.
Os resquícios desse esquilo
eram alegres.
O sorriso poético é o sorriso
onde eu vou buscar os meus frutos.
O sorriso é a árvore da sabedoria.
Sentado nessa relva eu ria-me.
Ria-me porque as árvores dançavam.
O sorriso é tudo.
Uma palavra chamada sorriso alegrou-me
e nesse dia eu falei com um peixe.
Ele era o guardião do sorriso.
Um dia perguntei-lhe: o sorriso é o quê?
- O sorriso não tem explicação -
respondeu o peixe.
Nesse mesmo dia eu disse-lhe:
Por que não espalhas
o sorriso pelo mundo?!
Bruno, 10 anos
30/04/2012
Palavra
A palavra não é só uma amiga,
mas em certas formas a palavra
pode ser a maior arma,
a mais perigosa que o homem pode ter.
A palavra é a minha amiga,
mas não é só minha, é de todos.
Conheço um homem
que apenas usa a palavra para o bem
e também usa a palavra para ajudar.
Em certas formas uma palavra basta
para a fazer uma frase,
e apenas uma palavra
pode substituir um gesto.
Um amigo que eu conheço
ensinou-me o modo de falar,
de utilizar a palavra.
Eu agradeço ao meu amigo
por me ajudar enquanto criança.
Foste tu que me ajudaste,
corrigiste e ensinaste a utilizar a palavra,
e eu vou seguir este caminho.
Aprendi contigo, palavra,
e também contigo meu amigo.
Samuel, 9 anos
29|05|2012
mas em certas formas a palavra
pode ser a maior arma,
a mais perigosa que o homem pode ter.
A palavra é a minha amiga,
mas não é só minha, é de todos.
Conheço um homem
que apenas usa a palavra para o bem
e também usa a palavra para ajudar.
Em certas formas uma palavra basta
para a fazer uma frase,
e apenas uma palavra
pode substituir um gesto.
Um amigo que eu conheço
ensinou-me o modo de falar,
de utilizar a palavra.
Eu agradeço ao meu amigo
por me ajudar enquanto criança.
Foste tu que me ajudaste,
corrigiste e ensinaste a utilizar a palavra,
e eu vou seguir este caminho.
Aprendi contigo, palavra,
e também contigo meu amigo.
Samuel, 9 anos
29|05|2012
29/05/2012
29/05/2012
Numa sala de aula entro.
Vejo um professor
que não parecia vulgar.
Foi ele que me fez chegar
a este ponto...
Foi ele que me ensinou
o sexto sentido.
Contra tudo e todos,
contra doenças,
contra lunáticos...
Foi ele que me fez
esta vontade de escrever.
Aprendi que o infinito
cabe em tudo.
Com ele vi os sonhos impressos
num livro: “O Principezinho”.
Foi ele que me mostrou
a magia das palavras.
Aprendi que neste mundo:
quem é diferente é especial!
A magia deste professor
é do tamanho do mundo.
Foi ele que me ensinou
a viver e a escrever.
Pedro Baptista, 10 anos
terça-feira, 29 de maio de 2012
A música
Neste dia tão belo uma melodia voa
cheia de memórias guardadas
dentro das notas músicais.
As memórias começam a exibir-se
como num filme.
Memórias que foram salvas,
que são discretas, perderam o medo
e mostraram-se ao mundo.
Lembro-me desta música,
só que diferente.
Se eu juntar todas músicas,
sons, memórias, um pouco de tudo,
tudo isso vai dar-me a uma só música.
Uma memória surge.
Quando ouvi pela primeira vez
um conjunto de instrumentos,
ouvi um som maravilhoso.
Essa música está ligada por um fio
àquela memória.
Só eu sei o que vai à minha cabeça.
A música para mim é a melodia
que está misturada de outras músicas.
Músicos, instrumentos, tudo está interligado
com as minhas memórias
que são o conjunto da minha alma.
Contigo, música, sou feliz
e a tua melodia e as tuas notas
são o mundo, são a voz sem fim
que o mundo tem.
O vosso som,
a vossa melodia da luz à minha alma
faz escrever o que me vai à cabeça.
É também a música
que dita as palavras que eu escrevo.
A música é o som que ilumina a alma
e dá uma cor abstrata ao meu pensamento.
Samuel, 9 anos
25/05/2012
cheia de memórias guardadas
dentro das notas músicais.
As memórias começam a exibir-se
como num filme.
Memórias que foram salvas,
que são discretas, perderam o medo
e mostraram-se ao mundo.
Lembro-me desta música,
só que diferente.
Se eu juntar todas músicas,
sons, memórias, um pouco de tudo,
tudo isso vai dar-me a uma só música.
Uma memória surge.
Quando ouvi pela primeira vez
um conjunto de instrumentos,
ouvi um som maravilhoso.
Essa música está ligada por um fio
àquela memória.
Só eu sei o que vai à minha cabeça.
A música para mim é a melodia
que está misturada de outras músicas.
Músicos, instrumentos, tudo está interligado
com as minhas memórias
que são o conjunto da minha alma.
Contigo, música, sou feliz
e a tua melodia e as tuas notas
são o mundo, são a voz sem fim
que o mundo tem.
O vosso som,
a vossa melodia da luz à minha alma
faz escrever o que me vai à cabeça.
É também a música
que dita as palavras que eu escrevo.
A música é o som que ilumina a alma
e dá uma cor abstrata ao meu pensamento.
Samuel, 9 anos
25/05/2012
Nestes 4 anos
Entrei numa sala de aula com seis aninhos.
Muito curiosa pensava eu:
mas o que irei fazer neste lugar?
Eu como já tinha ouvido vozes
daquelas pessoas crescidas que diziam:
esforça-te muito, vais aprender
o A B C e o 1 2 3.
Pensava que era isso mesmo que ia acontecer.
O meu primeiro dia de aulas ia começar.
Ao entrar no portão, eu não sabia para onde ir,
por isso fui com a minha mãe.
Ao entrar eu sentei-me
e o que ouvi dizer era uma coisa
que eu não estava á espera:
alguém aqui sabe falar com uma flor?
Eu fiquei de boca aberta,
não sabia do que aquele
meu novo professor estava a falar.
Ele começou a falar
sobre umas coisa chamadas : poesia, amor e palavra,
coisas que podiam mudar o mundo.
Passado um ano eu apercebi-me
que uma luz brilhou no meu corção
e que isso era a poesia.
Anastácia, 9 anos
28|5|2012
Muito curiosa pensava eu:
mas o que irei fazer neste lugar?
Eu como já tinha ouvido vozes
daquelas pessoas crescidas que diziam:
esforça-te muito, vais aprender
o A B C e o 1 2 3.
Pensava que era isso mesmo que ia acontecer.
O meu primeiro dia de aulas ia começar.
Ao entrar no portão, eu não sabia para onde ir,
por isso fui com a minha mãe.
Ao entrar eu sentei-me
e o que ouvi dizer era uma coisa
que eu não estava á espera:
alguém aqui sabe falar com uma flor?
Eu fiquei de boca aberta,
não sabia do que aquele
meu novo professor estava a falar.
Ele começou a falar
sobre umas coisa chamadas : poesia, amor e palavra,
coisas que podiam mudar o mundo.
Passado um ano eu apercebi-me
que uma luz brilhou no meu corção
e que isso era a poesia.
Anastácia, 9 anos
28|5|2012
Avô Paterno
A ti eu dedico este texto.
Em outrora tu brincavas comigo,
construias-me baloiços de madeira,
mas era aquela madeira
que tu guardavas no galinheiro.
Comia contigo todas as sopas que a avó fazia.
Contigo tratava das galinhas,
patos, galos, porcos, dois cães,
e duas gatas que eram mães...
A minha infância cresceu na tua quinta
e tu terás uma recompensa.
Agora irei lutar pela palavra "VIDA".
Neste momento estou a chorar
com o meu coração.
Irei pôr-te em remanso
meu querido avô.
Anastácia, 9 anos.
10|10|2011
Em outrora tu brincavas comigo,
construias-me baloiços de madeira,
mas era aquela madeira
que tu guardavas no galinheiro.
Comia contigo todas as sopas que a avó fazia.
Contigo tratava das galinhas,
patos, galos, porcos, dois cães,
e duas gatas que eram mães...
A minha infância cresceu na tua quinta
e tu terás uma recompensa.
Agora irei lutar pela palavra "VIDA".
Neste momento estou a chorar
com o meu coração.
Irei pôr-te em remanso
meu querido avô.
Anastácia, 9 anos.
10|10|2011
A palavra
Professor, tu ensinaste-me a ler,
a escrever e a ouvir o que é a palavra.
A palavra que me ensinas
é diferente das outras.
No meu lugar oiço as palavras
mais preciosas, que são: pai, mãe,amigo e irmão.
Olho para uma folha que diz:
as palavras que iluminam o meu coração
são a minha infância.
Francisco,9 anos
28/05/2012
a escrever e a ouvir o que é a palavra.
A palavra que me ensinas
é diferente das outras.
No meu lugar oiço as palavras
mais preciosas, que são: pai, mãe,amigo e irmão.
Olho para uma folha que diz:
as palavras que iluminam o meu coração
são a minha infância.
Francisco,9 anos
28/05/2012
Cada lado que tu tens
Cada lado que tu tens
é uma palavra que se juntará
à sua família.
Olho para ti e vejo
que cada um dos teus pontos e virgulas
são uma parte de todos nós.
O meu lápis dança sem parar.
A tua dança é fabulosa.
É por tudo isto que a palavra faz
parte da minha vida.
28/05/2012
Catarina 10 anos (Dedicado à palavra)
é uma palavra que se juntará
à sua família.
Olho para ti e vejo
que cada um dos teus pontos e virgulas
são uma parte de todos nós.
O meu lápis dança sem parar.
A tua dança é fabulosa.
É por tudo isto que a palavra faz
parte da minha vida.
28/05/2012
Catarina 10 anos (Dedicado à palavra)
Adeus escola
Cheguei depois de ti,
já tinhas aquela pétala
antes de desabrochares.
Sempre olhei para ti,
com um ar de quem te quer
descobrir.
Para mim és
como um "fumo sem fogo"
que nunca se acaba.
És sempre e serás tudo isto!
Cada palavra que foi feita por ti
une-se num puzzle sem fim.
Cada gesto, sentimento ou amizade
entra no meu coração
que está guaradado para ti.
28/05/2012
Catarina, 10 anos
já tinhas aquela pétala
antes de desabrochares.
Sempre olhei para ti,
com um ar de quem te quer
descobrir.
Para mim és
como um "fumo sem fogo"
que nunca se acaba.
És sempre e serás tudo isto!
Cada palavra que foi feita por ti
une-se num puzzle sem fim.
Cada gesto, sentimento ou amizade
entra no meu coração
que está guaradado para ti.
28/05/2012
Catarina, 10 anos
A palavra
Naquele dia olhaste-me
nos olhos castanhos.
Era uma pequena e frágil flor...
Chamas-te palavra.
Ensinaste-me a ler e a escrever.
Agora adoro as palavras.
Gosto de as escrever
no papel sublinhado a azul.
A carvão as letras e as palavras caem
e ficam registadas.
Não sei explicar o que são
e o que sinto por elas.
Mas sei que gosto delas
como nunca gostei.
E agora andamos quase todos os dias
de mãos dadas...
Adoro-te...
E sempre te irei adorar!
28/05/2012
Marta, 10anos
nos olhos castanhos.
Era uma pequena e frágil flor...
Chamas-te palavra.
Ensinaste-me a ler e a escrever.
Agora adoro as palavras.
Gosto de as escrever
no papel sublinhado a azul.
A carvão as letras e as palavras caem
e ficam registadas.
Não sei explicar o que são
e o que sinto por elas.
Mas sei que gosto delas
como nunca gostei.
E agora andamos quase todos os dias
de mãos dadas...
Adoro-te...
E sempre te irei adorar!
28/05/2012
Marta, 10anos
O primeiro dia
Entrei na sala. Tinha medo de tudo.
A verdade é que eu era tímido.
Isso era o primeiro dia, e os outros?
Eu não me iria aguentar.
Não falava com ninguém.
Hoje senti as diferenças de mim
no primeiro, no segundo
e no terceiro ano, até este.
-obrigado professor por tudo...
Eu sinto a mudança dentro de mim.
Foi graças aos desabafos
que eu hoje sinto a palavra de outra forma.
Foi graças a poetas que eu sou quem sou.
Eu aprendi muitas coisas,
mas o que eu mais gostei
foi desenvolver os sentidos de outra forma.
Eu nunca mais me esquecerei destas aulas.
Bruno, 10 anos
28/05/2012
A verdade é que eu era tímido.
Isso era o primeiro dia, e os outros?
Eu não me iria aguentar.
Não falava com ninguém.
Hoje senti as diferenças de mim
no primeiro, no segundo
e no terceiro ano, até este.
Aprendi que o mundo
não são apenas os continentes
nem os oceanos,
são janelas abertas para tudo.
A flor é o mundo das abelhas.
Aprendi que um tapete é o mar.
Aprendi as coisas mais essenciais para a vida.
Hoje tenho que agradecer
a uma pessoas muito especial:-obrigado professor por tudo...
Eu sinto a mudança dentro de mim.
Foi graças aos desabafos
que eu hoje sinto a palavra de outra forma.
Foi graças a poetas que eu sou quem sou.
Eu aprendi muitas coisas,
mas o que eu mais gostei
foi desenvolver os sentidos de outra forma.
Eu nunca mais me esquecerei destas aulas.
Bruno, 10 anos
28/05/2012
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Texto
Sons vagueiam no ar apressadamente.
Têm vários ritmos.
Uns fazem lembrar a delicada princesa
que fala ao vento e ao luar.
Outros parecem um cavaleiro
no meio do deserto
a atravessar os cactos, vales e oásis.
Fazem lembrar também a mulher
vestida de vermelho
com a rosa na boca
junto ao seu leal parceiro.
Juntos traçam no ar
o amor entre eles.
As emoções voam
naquele sítio iluminado
pelos holofotes e espectadores.
Nenhuma palavra sai para o ar.
Sempre enérgicos
e acompanhados pela música,
continuam a voar.
O ambiente é belo e apressado.
Ela quase que chora
mas o seu parceiro sorri-lhe e continua.
São como o deserto.
Sozinhos actuam
mas quando ela pára,
ele continua.
E o calor não acaba...
Pedro, 10 anos.
25/05/2012
Têm vários ritmos.
Uns fazem lembrar a delicada princesa
que fala ao vento e ao luar.
Outros parecem um cavaleiro
no meio do deserto
a atravessar os cactos, vales e oásis.
Fazem lembrar também a mulher
vestida de vermelho
com a rosa na boca
junto ao seu leal parceiro.
Juntos traçam no ar
o amor entre eles.
As emoções voam
naquele sítio iluminado
pelos holofotes e espectadores.
Nenhuma palavra sai para o ar.
Sempre enérgicos
e acompanhados pela música,
continuam a voar.
O ambiente é belo e apressado.
Ela quase que chora
mas o seu parceiro sorri-lhe e continua.
São como o deserto.
Sozinhos actuam
mas quando ela pára,
ele continua.
E o calor não acaba...
Pedro, 10 anos.
25/05/2012
Musica
O vento canta entre as árvores.
Bailam as nuvens do amanhecer.
O sol nasce entre tudo
o que foi dito.
Cores e mais cores
entram no coração de uma criança,
que nasceu em tempos passados.
Música e mais músicas
entram em mim
e começo a escrever.
Bailam as nuvens do amanhecer.
O sol nasce entre tudo
o que foi dito.
Cores e mais cores
entram no coração de uma criança,
que nasceu em tempos passados.
Música e mais músicas
entram em mim
e começo a escrever.
A Dança
Através desta música
o teu olhar dança e dança.
Imaginas-te em cima de uma folha
e danças com o teu sorriso no teu rosto.
No teu pensamento imaginas-te
e pões uma linda rosa na boca,
pões-te a dançar como uma bailarina.
Os teus pés dançam ao ritmo da música.
Cada vez mais danças sem te cansares.
És uma uma estrela que ilumina a pista.
De um som mais baixo
passa para um som mais rápido
mas, na mesma,
danças como uma bailarina.
Liliana,9 anos
25/5/2012
o teu olhar dança e dança.
Imaginas-te em cima de uma folha
e danças com o teu sorriso no teu rosto.
No teu pensamento imaginas-te
e pões uma linda rosa na boca,
pões-te a dançar como uma bailarina.
Os teus pés dançam ao ritmo da música.
Cada vez mais danças sem te cansares.
És uma uma estrela que ilumina a pista.
De um som mais baixo
passa para um som mais rápido
mas, na mesma,
danças como uma bailarina.
Liliana,9 anos
25/5/2012
Texto
Tudo o que eu vi hoje realiza-se...
Deram-me um violino,
começei a tocar e nunca mais parei.
e essa balada acompanhava o violino.
Toda a gente dançava,
até mesmo o vento!
O sol estava laranja.
Estava triste? Não sei.
O violino apressava-se graças às ondas.
Nessa areia branca e macia eu andava.
Eu estava com muito remanso
e isso era bom sinal.
Aqueles pés dançavam...
O violino murchou.
Ficou mais leve e a música mudou.
Tudo parou de dançar.
Até mesmo os pássaros...
No fim lembrei-me daquela pessoa
e dediquei-lhe esta música
que o violino tocou.
Bruno, 10 anos
25/5/2012
Deram-me um violino,
começei a tocar e nunca mais parei.
a maré estava baixa.
A areia estava macia
e o peso das conchas era pouco.
Uma pessoa falava com verdade:
- as verdades vêm sempre ao de cima.
Alguém me apressava
e eu apressava o violino.
Via pássaros a dançar
e eles batiam com a sua cauda na madeirae essa balada acompanhava o violino.
Toda a gente dançava,
até mesmo o vento!
O sol estava laranja.
Estava triste? Não sei.
O violino apressava-se graças às ondas.
Nessa areia branca e macia eu andava.
Eu estava com muito remanso
e isso era bom sinal.
Aqueles pés dançavam...
O violino murchou.
Ficou mais leve e a música mudou.
Tudo parou de dançar.
Até mesmo os pássaros...
No fim lembrei-me daquela pessoa
e dediquei-lhe esta música
que o violino tocou.
Bruno, 10 anos
25/5/2012
Resumo
Entrei no autocarro e caos entrou comigo.
De seguida ele penetrou em mim e nos meus colegas.
Fiquei todo o caminho a pensar como seria a visita.
Quando cheguei esclareci as minhas dúvidas.
Quando sai do autocarro
reparei que havia mais de mil frases
que me podem ajudar na vida:
-Seriam assim tão uteís estas frases?
Li-as uma a uma
como se elas falassem comigo.
Começei a entendê-las.
Cada frase é uma arte - disse eu.
Diverti-me muito!
Despedi-me lentamente e saí.
Entrei no autocarro
e a inspiração surgiu.
Iara, 10 anos
21-5-2012
De seguida ele penetrou em mim e nos meus colegas.
Fiquei todo o caminho a pensar como seria a visita.
Quando cheguei esclareci as minhas dúvidas.
Quando sai do autocarro
reparei que havia mais de mil frases
que me podem ajudar na vida:
-Seriam assim tão uteís estas frases?
Li-as uma a uma
como se elas falassem comigo.
Começei a entendê-las.
Cada frase é uma arte - disse eu.
Diverti-me muito!
Despedi-me lentamente e saí.
Entrei no autocarro
e a inspiração surgiu.
Iara, 10 anos
21-5-2012
Texto
As memórias de ti
sobem-me em meu pensamento.
Tu és a estrela que eu perdi.
És uma estrela que brilhava à noite.
O teu sorriso embalava-me,
e eu dormia no berço.
Tu neste momento estás aqui comigo
a dançar no meu coração.
Os meus olhos brilhavam
quando tu me davas um beijinho.
Agora penso em ti .
Espero ver-te outra vez!
sobem-me em meu pensamento.
Tu és a estrela que eu perdi.
És uma estrela que brilhava à noite.
O teu sorriso embalava-me,
e eu dormia no berço.
Tu neste momento estás aqui comigo
a dançar no meu coração.
Os meus olhos brilhavam
quando tu me davas um beijinho.
Agora penso em ti .
Espero ver-te outra vez!
O lápis dança
O lápis cai sobre o caderno
que baila sobre a mesa onde escrevo.
O pássaro que baila no ar,
bate as asas em direção à dança.
A tecla do meu pensamento
toca-me no coração
feito de resquícios de piano.
Tu és jovem
mas o piano é velho e sagrado
como as mãos que nas teclas tocam.
Francisco, 9 anos
25/05/2012
que baila sobre a mesa onde escrevo.
O pássaro que baila no ar,
bate as asas em direção à dança.
A tecla do meu pensamento
toca-me no coração
feito de resquícios de piano.
Tu és jovem
mas o piano é velho e sagrado
como as mãos que nas teclas tocam.
Francisco, 9 anos
25/05/2012
A minha dança
Agora estou só.
Sinto-me inseguro,
mas ao mesmo tempo
danço nas ruas frias.
Danço com a alegria no coração.
Começo a ficar com mais segurança
e aí, sim, começo a flutuar pelas ruas.
Havia tanta alegria dentro de mim.
Apetecia-me ser uma ave
e voar até ao fim do mundo.
Agora já vejo a tal luz do amor
e também voo com mais força
entre as palavras.
Tomás A. (10 anos)
25/05/2012
Sinto-me inseguro,
mas ao mesmo tempo
danço nas ruas frias.
Danço com a alegria no coração.
Começo a ficar com mais segurança
e aí, sim, começo a flutuar pelas ruas.
Havia tanta alegria dentro de mim.
Apetecia-me ser uma ave
e voar até ao fim do mundo.
Agora já vejo a tal luz do amor
e também voo com mais força
entre as palavras.
Tomás A. (10 anos)
25/05/2012
Dança
No meu corpo a dança chama por mim.
Os passos que eu faço,
eu só os consigo fazer contigo.
O ritmo já corre pelas minha veias.
Só por ouvir música
apetece-me viver-te.
Numa sala sem ninguém,
mas com música no ar,
eu não posso estar sozinha,
mas estou contigo.
Anastácia (9 anos)
25|5|2012
Os passos que eu faço,
eu só os consigo fazer contigo.
O ritmo já corre pelas minha veias.
Só por ouvir música
apetece-me viver-te.
Numa sala sem ninguém,
mas com música no ar,
eu não posso estar sozinha,
mas estou contigo.
Tu sempre estiveste no meu coração.
Não olho para nada,
fecho os olhos e aproveito
o instante contigo.
fecho os olhos e aproveito
o instante contigo.
Tu nunca morres dentro de mim.
Ficarei sempre contigo,
nunca te deixarei sozinha.
nunca te deixarei sozinha.
Tu deixas levar-me
para o mundo do ritmo, dos movimentos.
para o mundo do ritmo, dos movimentos.
Contigo eu sinto o meu poder.
Adoro-te dança
25|5|2012
quinta-feira, 24 de maio de 2012
A pedra
Hoje vi-te.
Trazias mensagens em branco.
Estavas em todo o lado,
eras feito de barro.
Trazias mensagens em branco.
Estavas em todo o lado,
eras feito de barro.
Eras as frases criadas pela poesia
que neste momento me inspirou.
que neste momento me inspirou.
Ó pedra, depois de te ter lido
parece que me ensinaste alguma coisa.
parece que me ensinaste alguma coisa.
21/05/2012
Liliana, 9 anos
As pedras
Vi umas pedras cheias de palavras e pensamentos.
No coração das palavras
vi vários pensamentos bonitos.
vi vários pensamentos bonitos.
No branco das pedras
flutuavam as palavras.
flutuavam as palavras.
O branco das palavras
brilhava em meus olhos.
brilhava em meus olhos.
Aquelas pedras eram especiais.
Adorei a visita de estudo!!!
21/05/2012
Barbara, 9anos
Texto
Hoje vi um sítio sagrado.
O meu coração encheu-se de felicidade.
Pedras com belas frases gravadas
enchem o meu olhar.
5000 pensamentos gravados
em 5000 pedras cor de barro
enchem-me o coração de poesia.
Não soa apenas a frases bonitas
mas também a belos desenhos
naquele sítio maravilhoso.
Aquele sítio enfeitiçou-me
com poesia.
21/05/2012
Camila, 9 anos
O meu coração encheu-se de felicidade.
Pedras com belas frases gravadas
enchem o meu olhar.
5000 pensamentos gravados
em 5000 pedras cor de barro
enchem-me o coração de poesia.
Não soa apenas a frases bonitas
mas também a belos desenhos
naquele sítio maravilhoso.
Aquele sítio enfeitiçou-me
com poesia.
21/05/2012
Camila, 9 anos
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Poema
Sentada na relva molhada,
tu brilhavas para mim.
A tua luz encantava meus olhos.
Tu és especial para mim,
dás-me as mãos quando eu preciso.
À noite faço poemas contigo
e o lápis dança pela folha cheia de linhas.
Tu lês para mim
e eu durmo abraçada a ti
2/05/2012
Barbara,9anos
(Dedicado a uma estrela que vi ontem á noite)
O Natal
No canto da minha sala,
há um objecto que simboliza o Natal.
O Natal simboliza o nascimento de Jesus.
É uma época de paz.
Nesta altura as borboletas dispersam.
O Natal não é só a árvore enfeitada
nem a bota na lareira.
O Natal é uma época sagrada
para muitas pessoas.
O Natal não são só os presentes,
também é a algria.
O Natal é a reunião
das ovelhas de jesus.
Pedro, 9 anos
14/12/2012
há um objecto que simboliza o Natal.
O Natal simboliza o nascimento de Jesus.
É uma época de paz.
Nesta altura as borboletas dispersam.
O Natal não é só a árvore enfeitada
nem a bota na lareira.
O Natal é uma época sagrada
para muitas pessoas.
O Natal não são só os presentes,
também é a algria.
O Natal é a reunião
das ovelhas de jesus.
Pedro, 9 anos
14/12/2012
A poesia
Neste silêncio profundo
me conduzo pela estrada
transformadora da poesia.
e eles dão-me lições de vida.
Tudo é perfeito, tudo se transforma.
Tudo esculpe o espírito
para um novo ser.
O caminho para a perfeição.
Ser poeta é ser atento
a esta folha que passa,
ao pássaro que canta,
à gaivota solitária...
Ser poeta é ouvir o som do mundo.
Ser poeta é ser puro,
confessar os pecados
e superar os medos.
Não é uma forma de estar
mas sim de ser.
Ser poeta
é ser criança.
Pedro, 10 anos
15/03/2012
me conduzo pela estrada
transformadora da poesia.
e eles dão-me lições de vida.
Tudo é perfeito, tudo se transforma.
Tudo esculpe o espírito
para um novo ser.
O caminho para a perfeição.
Ser poeta é ser atento
a esta folha que passa,
ao pássaro que canta,
à gaivota solitária...
Ser poeta é ouvir o som do mundo.
Ser poeta é ser puro,
confessar os pecados
e superar os medos.
Não é uma forma de estar
mas sim de ser.
Ser poeta
é ser criança.
Pedro, 10 anos
15/03/2012
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Avó
A tua alegria continua.
Hoje fazes anos como a estrela
que brilha no meu coração de neto.
Hoje fazes anos como a estrela
que brilha no meu coração de neto.
Tu dás-me vida de criança
e palavras de adulto.
e palavras de adulto.
As tuas palavras são como o pássaro
que canta a meu lado.
que canta a meu lado.
Tu para mim és a estrela
mais brilhante de todas.
mais brilhante de todas.
17/05/2012
Mar
Olho este olhar do céu
que me faz lembrar um olhar misterioso.
Vejo o seu sorriso como se fosse tudo,
como se fosse o sorriso do mundo.
Este olhar tão doce
faz lembrar-me o sorriso
do meu amigo mar
com aquele ar de brincalhão.
Eu olho para cima e vejo
aquelas pinturas a branco
que o sol fez na sua tela branca, o céu.
Sinto o ar no meu rosto
e lembro-me quando estava à frente do mar
a imaginar-me a cantar para o mar.
Eu estou aqui assim...
a escrever para ti meu amigo mar.
Sinto-te no meu rosto
como se estivesse a banhar a minha cara
na tua linda e preciosa água
que eu tanto admiro.
que me faz lembrar um olhar misterioso.
Vejo o seu sorriso como se fosse tudo,
como se fosse o sorriso do mundo.
Este olhar tão doce
faz lembrar-me o sorriso
do meu amigo mar
com aquele ar de brincalhão.
Eu olho para cima e vejo
aquelas pinturas a branco
que o sol fez na sua tela branca, o céu.
Sinto o ar no meu rosto
e lembro-me quando estava à frente do mar
a imaginar-me a cantar para o mar.
Eu estou aqui assim...
a escrever para ti meu amigo mar.
Sinto-te no meu rosto
como se estivesse a banhar a minha cara
na tua linda e preciosa água
que eu tanto admiro.
Samuel, 9 anos
16/05/2012
(Dedicado ao meu amigo mar)
quarta-feira, 16 de maio de 2012
A corrida com uma estrela
Dia 14 de Maio o meu olhar brilhou e fixou-se numa estrela .
Dentro do carro essa estrela olhou para mim e sorriu.
Andando no carro ela ia fazendo uma corrida comigo.
Venci, pisquei-lhe o olho e disse :-vencer não importa continuas a ser minha amiga
Iara ,9 anos
16/05/2012
Dentro do carro essa estrela olhou para mim e sorriu.
Andando no carro ela ia fazendo uma corrida comigo.
Venci, pisquei-lhe o olho e disse :-vencer não importa continuas a ser minha amiga
Iara ,9 anos
16/05/2012
A morte
Nos escombros de uma casa
e da morte de uma pessoa,
as pegadas ficam marcadas.
A aldeia inimiga ficou
e o amigo se evaporou.
Essa pessoa tão dócil que era,
agora a doce amizade se moldou
em forma de coração rasgado,
preto e branco: a caixa
onde a morte
vai ficar para sempre!
Catarina,8 anos
26/01/2010
e da morte de uma pessoa,
as pegadas ficam marcadas.
A aldeia inimiga ficou
e o amigo se evaporou.
Essa pessoa tão dócil que era,
agora a doce amizade se moldou
em forma de coração rasgado,
preto e branco: a caixa
onde a morte
vai ficar para sempre!
Catarina,8 anos
26/01/2010
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Férias
Já não sei se hei-de fazer com ou sem vocês...
e esconder-me de todos os perigos que há lá fora.
A caneta está indecisa se sai ou não.
Acho que o seu pensamento está ligado à poesia
Catarina,10anos
3/04/2012
Saudades
Cada palavra,
cada caderno está só.
Poesia, dedico estas palavras
para que gostes do meu voo
para completar a minha missão.
Para me expressar
terei de completá-la.
Será díficil,
mas a flor do meu corpo
desabrochará
e cumprirei o meu dever.
Catarina 10 anos
2/03/2012
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Avô materno
A morte chega sempre
para tecer lágrimas,
sangue,tristeza
e um final a uma vida.
Mas essas coisas
não são tecidas só pela morte,
mas também pelo desaparecimento.
Eu também já tive instantes assim.
Desde que um ser muito importante
para mim morreu,
a minha vida desceu
na percentagem da alegria.
Eu,em pequenina,
brincava nas mão dele.
Ele amava-me, eu sei.
Avô, obrigada por tudo
o que me fizeste.
O meu sorriso vivia contigo.
Mas tu morreste.
Anastácia,9 anos.
25|1|2012
para tecer lágrimas,
sangue,tristeza
e um final a uma vida.
Mas essas coisas
não são tecidas só pela morte,
mas também pelo desaparecimento.
Eu também já tive instantes assim.
Desde que um ser muito importante
para mim morreu,
a minha vida desceu
na percentagem da alegria.
Eu,em pequenina,
brincava nas mão dele.
Ele amava-me, eu sei.
Avô, obrigada por tudo
o que me fizeste.
O meu sorriso vivia contigo.
Mas tu morreste.
Anastácia,9 anos.
25|1|2012
A poesia
Da minha sala o sol espreitava
da minha vida!
A poesia é um caminho que tornará
a nossa vida diferente.
Catarina 9 anos
16/03/2020
Aquela estranha luz penetrava
dentro de mim fazendo-me diferente.
Olhei para mim e disse:-como eu era
diferente, cada passo que eu dava
era apenas um passo, agora um passo é
mais um caminho que eu
tenho no meio de todos os caminhos da minha vida!
A poesia é um caminho que tornará
a nossa vida diferente.
Catarina 9 anos
16/03/2020
O sorriso
Dentro do meu coração habita um sorriso.
Sento-me, a cadeira baloiça sem parar.
Na árvore da sabedoria moram os pássaros
que cantam dentro do meu coração.
O relógio faz tic-tac...t ic-tac..e nunca mais pára.Passado muito tempo
oiço e vejo um lindo sorriso.
Victória, 10 anos
30/4/2012
O sorriso
O sorriso é uma chave que abre janelas.
O sorriso é alegria, é ternura e magia.
O sorriso está em todo lado,
está até no canto dos pássaros.
O sorriso é brilhante, puro e calmante.
O sorriso abre as portas
porque quer passar sem se demorar.
O sorriso é quando alguém nos conta piadas.
O sorriso está em frente de toda a gente.
O sorriso faz amigos.
Leandro, 11 anos
O sorriso é alegria, é ternura e magia.
O sorriso está em todo lado,
está até no canto dos pássaros.
O sorriso é brilhante, puro e calmante.
O sorriso abre as portas
porque quer passar sem se demorar.
O sorriso é quando alguém nos conta piadas.
O sorriso está em frente de toda a gente.
O sorriso faz amigos.
Leandro, 11 anos
O sol e o mar
O sol reflete no grande mar.
Uma gaivota faz uma sombra na areia.
A areia está molhada
porque a chuva interrompeu
a fala do mar e do sol.
O mar fica bravo com a chuva.
O sol aparece, e os raios
estão a empurrar a chuva.
As gaivotas fazem sombras
e as asas parecem palavras de amor.
O mar e o sol estão relacionados com a poesia
que ninguém repara à sua volta.
Tomás F. 9 anos
2/5/2012
Uma gaivota faz uma sombra na areia.
A areia está molhada
porque a chuva interrompeu
a fala do mar e do sol.
O mar fica bravo com a chuva.
O sol aparece, e os raios
estão a empurrar a chuva.
As gaivotas fazem sombras
e as asas parecem palavras de amor.
O mar e o sol estão relacionados com a poesia
que ninguém repara à sua volta.
Tomás F. 9 anos
2/5/2012
O sorriso
Fito um rosto que parece um sorriso das lágrimas.
Oiço um coelho a rir dos seus saltos.
O amor também tem o seu próprio sorriso.
Algumas palavras têm sorriso
e a paz é uma delas.
Choro de um sorriso.
O sorriso é um coração cheio de amor
e de palavras sorridentes.
Um sorriso de um canário
ri-se do seu canto.
Alguns irão rir
no dia do sorriso que é amanhã.
O sorriso está na sabedoria
das árvores da poesia.
Tomás F. 9 anos
30/4/2012
Oiço um coelho a rir dos seus saltos.
O amor também tem o seu próprio sorriso.
Algumas palavras têm sorriso
e a paz é uma delas.
Choro de um sorriso.
O sorriso é um coração cheio de amor
e de palavras sorridentes.
Um sorriso de um canário
ri-se do seu canto.
Alguns irão rir
no dia do sorriso que é amanhã.
O sorriso está na sabedoria
das árvores da poesia.
Tomás F. 9 anos
30/4/2012
O sorriso
Vejo um sorriso de uma flor
cantando alegremente.
Vejo um rio dançando com o vento.
Oiço um riso de uma criança
que viveu factos passados.
Sinto um riso dentro de mim confiante.
É o meu coração que se está a rir.
Oiço passos de criança
que nunca mais acabam.
Acho que sou eu
que estou caminhando
com um sorriso.
Dedicado ao sorriso
Márcia, 10 anos
28/4/2012
cantando alegremente.
Vejo um rio dançando com o vento.
Oiço um riso de uma criança
que viveu factos passados.
Sinto um riso dentro de mim confiante.
É o meu coração que se está a rir.
Oiço passos de criança
que nunca mais acabam.
Acho que sou eu
que estou caminhando
com um sorriso.
Dedicado ao sorriso
Márcia, 10 anos
28/4/2012
Texto
Tenho saudades tuas, tenho falta de ti:
Quero brincar contigo outra vez
como brincavamos antes.
Mas agora eu não posso fazer nada,
estás no céu mas não me importa, não acredito.
Sei que estás no meu coração.
(dedicado à minha avó)
Márcia, 10 anos
Quero brincar contigo outra vez
como brincavamos antes.
Mas agora eu não posso fazer nada,
estás no céu mas não me importa, não acredito.
Sei que estás no meu coração.
(dedicado à minha avó)
Márcia, 10 anos
quarta-feira, 2 de maio de 2012
A simplicidade das coisas
Carros passam.
Pessoas trabalham.
A Natureza não existe,
para eles não existe.
Mas o mundo não faz sentido
sem a natureza.
As pessoas fazem as árvores chorar
e pegam fogo à chuva.
Não pensar, é pegar fogo às coisas.
Não pensar, é não amar
verdadeiramente.
Muitas vezes um tronco
pensa mais do que o adulto.
Neste mundo apenas
existem três coisas:
pedras, tijolos e borboletas
(os que não pensam,
os que são pouco sensíveis
e os criativos.)
Pedro, 9 anos
Pessoas trabalham.
A Natureza não existe,
para eles não existe.
Mas o mundo não faz sentido
sem a natureza.
As pessoas fazem as árvores chorar
e pegam fogo à chuva.
Não pensar, é pegar fogo às coisas.
Não pensar, é não amar
verdadeiramente.
Muitas vezes um tronco
pensa mais do que o adulto.
Neste mundo apenas
existem três coisas:
pedras, tijolos e borboletas
(os que não pensam,
os que são pouco sensíveis
e os criativos.)
Pedro, 9 anos
Texto
Numa manhã...não,
não é apenas uma manhã.
É a manhã da minha existência.
Foi aqui que eu nasci.
Memórias trepam
até à minha cabeça.
Imagino um retrato.
Quem será?
A vida é um balão.
Cresce,
Cresce,
cresce até rebentar.
Não sou apenas eu,
somos todos.
Pedro 9 anos
14/10/2011
não é apenas uma manhã.
É a manhã da minha existência.
Foi aqui que eu nasci.
Memórias trepam
até à minha cabeça.
Imagino um retrato.
Quem será?
A vida é um balão.
Cresce,
Cresce,
cresce até rebentar.
Não sou apenas eu,
somos todos.
Pedro 9 anos
14/10/2011
A Eloy Sanchéz Rosillo
Contigo aprendi.
Contigo aprendi que de uma flor
podemos construir um mundo.
Aprendi que só um acto
pode mudar o mundo.
Aprendi a simplidade das coisas.
Aprendi que uma folha
marca diferença.
Aprendi a simplidade das coisas.
Agora sei como fazer parte
da comunidade humana
e da comunidade dos animais.
Tudo o que eu sei começou por uma base,
e tu ajudaste-me a construi-la.
Sei que não giro apenas à volta do sol.
Agora é a minha vez de te ajudar
a espalhar a palavra.
Pedro 9 anos
6/10/2011
Contigo aprendi que de uma flor
podemos construir um mundo.
Aprendi que só um acto
pode mudar o mundo.
Aprendi a simplidade das coisas.
Aprendi que uma folha
marca diferença.
Aprendi a simplidade das coisas.
Agora sei como fazer parte
da comunidade humana
e da comunidade dos animais.
Tudo o que eu sei começou por uma base,
e tu ajudaste-me a construi-la.
Sei que não giro apenas à volta do sol.
Agora é a minha vez de te ajudar
a espalhar a palavra.
Pedro 9 anos
6/10/2011
Texto
Não tenho muito tempo,
tenho apenas a minha vida.
Por isso escrevo estes versos
em sinal da minha vida.
Espero que depois desta jornada
alguém se lembre de mim.
Será que depois do sofrimento
haverá o Paraíso?
Ou será que haverá apenas dor?
Depois desta vida juntar-me-ei
aos vencidos de sangue derramado,
ou aos vencedores goloriosos?
Ou serei apenas mais um?
Apenas Deus sabe.
Pedro, 9 anos
30/09/2011
tenho apenas a minha vida.
Por isso escrevo estes versos
em sinal da minha vida.
Espero que depois desta jornada
alguém se lembre de mim.
Será que depois do sofrimento
haverá o Paraíso?
Ou será que haverá apenas dor?
Depois desta vida juntar-me-ei
aos vencidos de sangue derramado,
ou aos vencedores goloriosos?
Ou serei apenas mais um?
Apenas Deus sabe.
Pedro, 9 anos
30/09/2011
Texto
Numa flor de sol,
contemplo o alto ser
da minha existência
como se nada houvesse.
Contemplo todo o momento
desde o antes ao agora.
Contemplar é uma coisa
que apenas os poetas praticam.
Pressinto palavras de melancolia.
Elas sorriem-me
com todos os estilhaços de nostalgia,
que conseguiram captar.
Pedro, 9 anos
29/09/2011
contemplo o alto ser
da minha existência
como se nada houvesse.
Contemplo todo o momento
desde o antes ao agora.
Contemplar é uma coisa
que apenas os poetas praticam.
Pressinto palavras de melancolia.
Elas sorriem-me
com todos os estilhaços de nostalgia,
que conseguiram captar.
Pedro, 9 anos
29/09/2011
Sorriso
Meu querido sorriso,
sem ti não sou nada,
és a minha razão de viver.
com as suas pétalas teu coração.
A alegria espalha-se no ar
e este sol fulgurante bate
em teu e meu rosto.
O orvalho da manhã começa a cair
e o teu sorriso aparece.
Camila, 9 anos
sem ti não sou nada,
és a minha razão de viver.
No canto da árvore
um pássaro canta feliz.
um pássaro canta feliz.
Em teu olhar,
dois grsndes sorrisos florescem.
A rosa vermelha cobredois grsndes sorrisos florescem.
com as suas pétalas teu coração.
A alegria espalha-se no ar
e este sol fulgurante bate
em teu e meu rosto.
O orvalho da manhã começa a cair
e o teu sorriso aparece.
Camila, 9 anos
Sorriso
mas onde está o sorriso
que desperta?
que desperta?
Volto a olhar para ti,
de novo vejo-te assim.
de novo vejo-te assim.
O teu sorriso abre-se e floresce,
tal como o meu
que surge num girassol
que surge num girassol
que cresce e faz nascer
um novo sorriso
de uma criança.
um novo sorriso
de uma criança.
Uma voz sonolenta
adormece um bebé
e faz um sorriso para a mãe.adormece um bebé
Um sorriso pode abrir muitas
portas para todo o mundo.
Catarina, 10 anos
Cá fora...
Adormeceu...
O canto dos pássasaros
foi em vão com o vento.
Agora o som da chuva cai,
cai em todas as plantas.
Daqui, pequenos seres andam
fazendo a dança do voo.
Deixo-me levar por toda esta beleza.
As borboletas voam e aterramnuma árvore onde tudo acontece.
Em pequena queria pintar a minha vida
de todas as cores
e consegui isso agora.
Catarina, 10 anos
19/04/2012
segunda-feira, 30 de abril de 2012
O meu sorriso
O sorriso para mim
é um gesto de felicidade,
de amor e de carinho.
O sorriso para mim é a conjunção
do amor e da paz.
Com o sorriso sinto-me melhor.
Gosto do sorriso
porque ele me ajuda a ser melhor.
é um gesto de felicidade,
de amor e de carinho.
O sorriso para mim é a conjunção
do amor e da paz.
Com o sorriso sinto-me melhor.
Gosto do sorriso
porque ele me ajuda a ser melhor.
Ele (o sorriso) ficará sempre
no meu coração porque gosto dele.
no meu coração porque gosto dele.
30/04/2012
10 anos
Os sons
Oiço um barulho estranho,
parece que estou na praia
a ouvir uma pessoa de longe
e ao mesmo tempo oiço
uma porta a fehar.
Parecia o mar a bater nas rochas.
Agora oiço uma página com palavras.
De repente oiço
um barulho de uma criança,
parece que a criança está triste.
Estou confuso, já não sei
quem estou a ouvir. Espera!
10 anos
parece que estou na praia
a ouvir uma pessoa de longe
e ao mesmo tempo oiço
uma porta a fehar.
Parecia o mar a bater nas rochas.
Agora oiço uma página com palavras.
De repente oiço
um barulho de uma criança,
parece que a criança está triste.
Estou confuso, já não sei
quem estou a ouvir. Espera!
Parece que agora só oiço
o barulho dos pássaros.
o barulho dos pássaros.
Agora sim, já sei o que é
o barulho de alguma coisa.
o barulho de alguma coisa.
Tomás A.
19/04/2012
Dia mundial do sorriso
Mãe, quando sorris para mim
eu também sorrio.
O teu sorriso dá-me felicidade.
Eu posso estar com a boca fechada,
mas dentro de mim posso estar
a dedicar um sorriso a alguém.
Com o sorriso as pessoas alegram-se.
Se não fosse o sorriso
a nossa vida seria escura,
só teriamos tristeza dentro de nós
e a felicidade não existia.
Com o sorriso pode-se partilhar alegria
com outras pessoas.
Há vários tipos de sorriso: sorriso suave,
sorriso que pula de alegria,
sorriso que não faz a boca mexer,
sorriso grande...etc
eu também sorrio.
O teu sorriso dá-me felicidade.
Eu posso estar com a boca fechada,
mas dentro de mim posso estar
a dedicar um sorriso a alguém.
Com o sorriso as pessoas alegram-se.
Se não fosse o sorriso
a nossa vida seria escura,
só teriamos tristeza dentro de nós
e a felicidade não existia.
Com o sorriso pode-se partilhar alegria
com outras pessoas.
Há vários tipos de sorriso: sorriso suave,
sorriso que pula de alegria,
sorriso que não faz a boca mexer,
sorriso grande...etc
Poema
És uma coisa que não tem fim.
Uma mão feiticeira passa,
és tu que me ensinas
a aprendizagem do coração.
Quando te peço qualquer coisa
dás-me a pedra brilhante do pensamento
onde vou beber a àgua das ideias.
Dás-me a mão com o sinal de adeus
onde vou buscar fotografias da natureza.
Uma mão feiticeira passa,
és tu que me ensinas
a aprendizagem do coração.
Quando te peço qualquer coisa
dás-me a pedra brilhante do pensamento
onde vou beber a àgua das ideias.
Dás-me a mão com o sinal de adeus
onde vou buscar fotografias da natureza.
Bruno, 9 anos
22/3/2010
Flores
e vejo o retrato de um belo pássaro.
Os resquícios de penas pairam sobre mim.
Essas penas são as penas das asasque me transportam.
Olho em meu redor,
apenas te vejo
cantando com alegria.
Francisco, 9 anos
27/4/2012\\
Ruídos
pareces o veículo que me transportou.
de pássaro sozinho.
Francisco, 9 anos
19/4/2012
Cais como uma pena solitária,
uma pena de anjo que se destruiu.
A página azul e branca
é o leito das palavras.
A cascata corre pelos canos
cheios de ferrugem
e de imaginação.
Fechas a minha derrotade pássaro sozinho.
O mrrmúrio que tu fazes
é a flor rasteira
e feita de palavras.Francisco, 9 anos
19/4/2012
Texto
Na solidão da manhâ vi-te,
tinhas um olhar triste.
Tentei chamar-te
mas tu não me ouvias.
Custou-me ver-te assim,
mas não podia fazer nada.
Tu naquele momento
eras o meu diamante,
tu eras lindo.
Os teus olhos mostravam muito carinho.
Tu não eras o meu cachorrinho,
mas eu não te esquecerei!
(Dedicado a um cão que eu vi na rua)
Bárbara, 9 anos
27/4/2012
tinhas um olhar triste.
Tentei chamar-te
mas tu não me ouvias.
Custou-me ver-te assim,
mas não podia fazer nada.
Tu naquele momento
eras o meu diamante,
tu eras lindo.
Os teus olhos mostravam muito carinho.
Tu não eras o meu cachorrinho,
mas eu não te esquecerei!
(Dedicado a um cão que eu vi na rua)
Bárbara, 9 anos
27/4/2012
Texto
Os teus olhos desaparecem,
e o canto dos pássaros calou-se.
Só ouvia a tristeza que me dizia:
-Ele não volta.
Mas os meus olhos já ondulavam
para chorar,
e de súbito caíu-me
uma gota de tristeza.
(Dedicado ao meu avô)
Leandro, 11 anos
27/4/2012
e o canto dos pássaros calou-se.
Só ouvia a tristeza que me dizia:
-Ele não volta.
Mas os meus olhos já ondulavam
para chorar,
e de súbito caíu-me
uma gota de tristeza.
(Dedicado ao meu avô)
Leandro, 11 anos
27/4/2012
Texto
Perdi tudo.
Perdi a água azul que mergulhava e brincava.
Sorria,saltava com alegria de tempos passados.
Sentia o orgulho dentro dos meus olhos.
Disse adeus à minha velha amiga chorando pelo rosto triste.
Nunca te esquecerei,estarás sempre no meu coração.
Márcia, 10 anos
27/4/2012
Perdi a água azul que mergulhava e brincava.
Sorria,saltava com alegria de tempos passados.
Sentia o orgulho dentro dos meus olhos.
Disse adeus à minha velha amiga chorando pelo rosto triste.
Nunca te esquecerei,estarás sempre no meu coração.
Márcia, 10 anos
27/4/2012
Texto
Sentada na cadeira da sala
o meu coração sente saudades de ti.
Tenho saudades de ti!
Eras o cristal que me ajudava
a viver os meus erros.
Agora partiste, deixaste-me só,
sem nada teu, apenas
pequenas imagens de ti.
Agora o adeus foi contigo,
mas a palavra "adeus"ficou,
não chegou a ir.
Digo-te adeus
e tenho saudades
de estar contigo.
Liliana, 9 anos
27/4/2012
o meu coração sente saudades de ti.
Tenho saudades de ti!
Eras o cristal que me ajudava
a viver os meus erros.
Agora partiste, deixaste-me só,
sem nada teu, apenas
pequenas imagens de ti.
Agora o adeus foi contigo,
mas a palavra "adeus"ficou,
não chegou a ir.
Digo-te adeus
e tenho saudades
de estar contigo.
Liliana, 9 anos
27/4/2012
sábado, 28 de abril de 2012
As aulas do Mestre
Para mim a escola é uma casa.
A sala de aula é a sala onde eu estou
com os meus familiares.
Cada aula é um mundo
onde eu exploro
o segredo da palavra.
Serei sempre o discípulo.
Se eu pudesse agradecer!!!,
mas não há forma de fazê-lo.
Cada palavra é uma chave
onde eu vou coleccionando...
Meu mestre ficará sempre
no meu coração.
Eu gostava de lhe agradecer.
Esta pessoa que sou hoje
foi graças a ele.
Aprendi a desabafar
e eu isso nunca esquecerei.
Sei que um dia ele ficará
orgulhoso de mim.
Ele deu-me as asas das dúvidas
onde eu todos os dias me interrogo.
Antes tinha a fúria
da morte e do diabo.
Hoje consegui ultrapassar
essa fúria...
Agora eu tenho as sete chaves...
Sem ele não teria nenhuma.
Meus olhos não viam
o que eu hoje vejo.
Eu tenho mudado (foi graças a ele).
Hoje eu sou aquela pessoa
que ultrapassa os obstáculos.
Se fosse possível
eu dava-lhe o meu coração,
mas ele ficaria para sempre
no meu pensamento.
(dedicado ao meu professor(o mestre).
27/04/2012
Bruno, 10 anos
sexta-feira, 27 de abril de 2012
À descoberta de um tesouro
Andava a pé até que ouvi pessoas a dizer
que havia um tesouro escondido num reino.
Fui-me embora para fazer uma viagem até esse tesouro.
De repente comecei a ver uma montanha
muito alta à minha frente.
Quando subi a montanha até ao topo vi Ogres
só com um olho e com um pau
com espinhos a subir a montanha .
Eu peguei na minha espada e começei a destruí-los.
Quando descia a montanha avistei o reino.
Fui até ele e quando entrei vi ogres,
águias, medusas gigantes e até estátuas com vida.
Comecei a destrui-las todas.
Demorei horas e horas e mais horas.
Quando acabei, comecei a andar por vários caminhos
até que encontrei as escadas.
Subi as escadas e encontrei um monstro
a proteger um muro e encontrei o tesouro.
Fugi com ele, entreguei-o aos homens
que falaram sobre o tesouro e que me disseram
para procurar mais tesouros.
Jorge, 9 anos
que havia um tesouro escondido num reino.
Fui-me embora para fazer uma viagem até esse tesouro.
De repente comecei a ver uma montanha
muito alta à minha frente.
Quando subi a montanha até ao topo vi Ogres
só com um olho e com um pau
com espinhos a subir a montanha .
Eu peguei na minha espada e começei a destruí-los.
Quando descia a montanha avistei o reino.
Fui até ele e quando entrei vi ogres,
águias, medusas gigantes e até estátuas com vida.
Comecei a destrui-las todas.
Demorei horas e horas e mais horas.
Quando acabei, comecei a andar por vários caminhos
até que encontrei as escadas.
Subi as escadas e encontrei um monstro
a proteger um muro e encontrei o tesouro.
Fugi com ele, entreguei-o aos homens
que falaram sobre o tesouro e que me disseram
para procurar mais tesouros.
Jorge, 9 anos
A Parede
Meus pensamentos pasados
De súbito vieste em pensamentos ter comigo.
Então parei de imaginar e olhei para o céu.
As nuvens brincavam comigo e contigo.
De repente agarraste-me pela mão
e puxaste-me até uma parede normal.
Então perguntei :-Por que me trouxeste aqui?
-Esta parede é mágica.
Então puxaste-me e passamos pela parede.
Do outro lado da parede estava um mundo diferente.
Entrei nesse mundo e de repente acordei
e vi que era só um sonho.
Camila,9 anos
A Gaivota
com a cor do céu.
És branca e preta.
Esta brisa suave bate
em tuas penas macias.
Meus pensamentos
focam-se em ti.
És tão veloz como o vento.Com essas patas molhadas
deixas um rasto luminoso na areia.
Camila,9 anos
O Som
De súbito o silêncio domina a sala.
Camila,9 anos
19/04/2012
O lápis cai e tu vens a meus pensamentos.
A árvore imovel começa a despir
as suas belas folhas cor-de-laranja.
Nesta noite a voz do silencio floresce.
Teu rosto reflete neste espelho
onde se vê pequenos peixes
e pedras no seu interior.
De repente oiço um som
e vens a meus pensamentos.Camila,9 anos
19/04/2012
Sons
Oiço páginas a serem descobertas por vozes
que vêm do outro lado da parede.
Um suspirar que oiço faz sentir-me criativo
Descubro uma nova vontade de escrever.
O som de um lápis a correr nas linhas do caderno
faz lembrar-me as primeiras ideias
que comecei a desenvolver
e a criar para o papel.
Um som de um objecto é atirado,
um correr de água
e um armário a ser aberto
faz sentir-me leve como uma pena
e deixa-me ser levado
pelo meu chefe "o lápis".
Oiço vários sons num abrir e fechar de olhos,
mas qual será o eleito?
Murmúrios surgem do canto da sala
para mudar de cor uma pergunta
e para mudar a rota do lápis.
Passando as mãos no caderno,
descubro uma página.
Passos escondidos mudam o movimento
do meu chefe, o lápis.
Samuel, 9 anos
19/04/2012
que vêm do outro lado da parede.
Um suspirar que oiço faz sentir-me criativo
da criatividade e da imaginação.
Cada minúsculo som, um grito,
um virar de uma página,
fazem sentir-me melhor do que sou.Descubro uma nova vontade de escrever.
O som de um lápis a correr nas linhas do caderno
faz lembrar-me as primeiras ideias
que comecei a desenvolver
e a criar para o papel.
Um som de um objecto é atirado,
um correr de água
e um armário a ser aberto
faz sentir-me leve como uma pena
e deixa-me ser levado
pelo meu chefe "o lápis".
Oiço vários sons num abrir e fechar de olhos,
mas qual será o eleito?
Murmúrios surgem do canto da sala
para mudar de cor uma pergunta
e para mudar a rota do lápis.
Passando as mãos no caderno,
descubro uma página.
Passos escondidos mudam o movimento
do meu chefe, o lápis.
Samuel, 9 anos
19/04/2012
História
Era uma vez num reino muito, muito distante
onde havia ainda um tesouro por encontrar.
Decidi ir em busca do tal tesouro
do qual todos falavam.
Levei comigo um mapa,água,
lanterna (caso não houvesse luz na gruta).
Um dos meus maiores inimigos
foi o calor, pois naquela época era Verão.
Perguntei-me a mim mesmo: -Será
que fiz bem em vir até aqui?
Ao inicio comecei a proclamar
a notícia por todo o lado.
Para ter acesso ao reino
tive de saltar pé por pé num crocodilo
para não ter de morrer na água venenosa.
Os portões estavam abertos.
-Ufa!
-Cheguei, agora é pôr o código e entrar.
Entrei, peguei no tesouro
e depois quando cheguei
partilhei com toda a gente.
Samuel, 9 anos
onde havia ainda um tesouro por encontrar.
Decidi ir em busca do tal tesouro
do qual todos falavam.
Levei comigo um mapa,água,
lanterna (caso não houvesse luz na gruta).
Um dos meus maiores inimigos
foi o calor, pois naquela época era Verão.
Perguntei-me a mim mesmo: -Será
que fiz bem em vir até aqui?
Ao inicio comecei a proclamar
a notícia por todo o lado.
Para ter acesso ao reino
tive de saltar pé por pé num crocodilo
para não ter de morrer na água venenosa.
Os portões estavam abertos.
-Ufa!
-Cheguei, agora é pôr o código e entrar.
Entrei, peguei no tesouro
e depois quando cheguei
partilhei com toda a gente.
Samuel, 9 anos
Luz
Uma luz surgia do fundo do mar
e vinha ao meu encontro.
Perguntei-lhe:
-Quem és tu?
-De onde vens?
- Uma luz tão bela,
tão luminosa como tu,
que faz na minha varanda?
Saiste do teu habitat
para vir ter comigo, o que queres?
Não me respondeu aquela luz.
Num abrir e fechar de olhos
aquela luz desapareceu sem deixar rastro.
Aquele foi um encontro
com o qual eu nunca tive.
Samuel, 9 anos
29/03/2012
e vinha ao meu encontro.
Perguntei-lhe:
-Quem és tu?
-De onde vens?
- Uma luz tão bela,
tão luminosa como tu,
que faz na minha varanda?
Saiste do teu habitat
para vir ter comigo, o que queres?
Não me respondeu aquela luz.
Num abrir e fechar de olhos
aquela luz desapareceu sem deixar rastro.
Aquele foi um encontro
com o qual eu nunca tive.
Samuel, 9 anos
29/03/2012
O Avião
De noite, sentado na cadeira,
passou um avião,
parecia um olhar fugidio
que estava atormentado
com a escuridão da noite.
Aquele olhar fugidio viajava
entre as estrelas e entre as nuvens.
Estrelas cintilantes
que roubavam o meu tempo e o meu olhar
para ver aquela linda luz que as rodeava.
Samuel, 9 anos
29/03/2012
passou um avião,
parecia um olhar fugidio
que estava atormentado
com a escuridão da noite.
Aquele olhar fugidio viajava
entre as estrelas e entre as nuvens.
Estrelas cintilantes
que roubavam o meu tempo e o meu olhar
para ver aquela linda luz que as rodeava.
Samuel, 9 anos
29/03/2012
Texto
Na solidão vejo uma chave que é invisivel.
Vou à procura de uma porta que me faça sair.
Daqui, não encontro nada na minha errância.
Vou para o meu mundo
onde está tudo solitário.
Ir para a alegria, não,
porque eu não consigo.
A solidão está a chamar-me.
Agora termino.
Este texto é díficil sem a alegria.
Rúben,9 anos
12/12/2011
Vou à procura de uma porta que me faça sair.
Daqui, não encontro nada na minha errância.
Vou para o meu mundo
onde está tudo solitário.
Ir para a alegria, não,
porque eu não consigo.
A solidão está a chamar-me.
Agora termino.
Este texto é díficil sem a alegria.
Rúben,9 anos
12/12/2011
O silêncio
Oiço uma professora a falar, tal
como a minha primeira professora.
Agora oiço uma borracha a apagar,
com a inquietação de acabar a tempo, como quando era
mais pequena com aquela inquietação de ir brincar.
Oiço uma professora a explicar coisas aos
seus alunos, como em outras escolas.
Oiço os lápis a dançar
no caderno á minha volta.
Agora oiço um estojo a abrir.
O seu barulho é como uma tempestade.
E no silêncio escuto tudo isto.
Anabela, 10 anos
19/04/2012
como a minha primeira professora.
Agora oiço uma borracha a apagar,
com a inquietação de acabar a tempo, como quando era
mais pequena com aquela inquietação de ir brincar.
Oiço uma professora a explicar coisas aos
seus alunos, como em outras escolas.
Oiço os lápis a dançar
no caderno á minha volta.
Agora oiço um estojo a abrir.
O seu barulho é como uma tempestade.
E no silêncio escuto tudo isto.
Anabela, 10 anos
19/04/2012
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Os sons que me rodeiam
Um lápis dança no seu palco de papel
e os seus passos produzem
o nascimento dos sons.
A borracha é a que corrige o bailarino.
O afia ajuda-o a pôr-se na ponta dos pés.
O lápis é um dos dançarinos da poesia.
As vozes visitam-me vindas de fora
das quatro paredes que me rodeiam;
umas más e outras boas...
O canto dos pássaros me enfeitiça.
Os pássaros discutem ou falam
em cima das árvores.
19|4|2012
e os seus passos produzem
o nascimento dos sons.
A borracha é a que corrige o bailarino.
O afia ajuda-o a pôr-se na ponta dos pés.
O lápis é um dos dançarinos da poesia.
As vozes visitam-me vindas de fora
das quatro paredes que me rodeiam;
umas más e outras boas...
O canto dos pássaros me enfeitiça.
Os pássaros discutem ou falam
em cima das árvores.
Anastácia, 9 anos
19|4|2012
Aniversário da minha mãe!!!
Mãe, hoje é um dia onde a tua rosa do coração
enche-se de gotas de orvalho frescas e puras.
(apesar da tua idade mudar) não mudam.
Dedico-te estas palavras do fundo do meu coração.
O teu sorriso sempre me fez alegrar.
Mãe, feliz aniversário!!!
Adoro-te!!!
Anastácia,9 anos
17|4|2012
Última vez, talvez em tudo
Será a última vez que tudo isto,
talvez mesmo em tudo!!!
Catarina, 9 anos
11/04 /2011
talvez mesmo em tudo!!!
do livro da vida mesmo ela sendo a última.
Outrora brincava pensando
que o tempo não avançava
e tudo isto aguentava na minha flor.
Parece que a última pétala caiu
e serei obrigada a seguir em frente.
Tal como já disse para denro de mim:
a vida avançava e o tempo também!!!Catarina, 9 anos
11/04 /2011
Os sons
Um riso, só um, entra nos meus ouvidos.
Um grito forte surge de repente.
Entre a sala de aula e a rua
ouvem-se passarinhos a cantar
as suas belas melodias.
Um folhear de páginas.
Um lápis escrevendo sobre o papel.
Uma borracha branca apagando
tudo o que foi dito.
Uma torneira escorrendo
com água sagrada.
Um só livro folheado por uma pessoa.
Sons e mais sons rodeiam-me
por todo o lado.
Os sons da vida
são aqueles que sempre surgem
dia após dia.
Márcia, 10 anos
19/4/2012
Um grito forte surge de repente.
Entre a sala de aula e a rua
ouvem-se passarinhos a cantar
as suas belas melodias.
Um folhear de páginas.
Um lápis escrevendo sobre o papel.
Uma borracha branca apagando
tudo o que foi dito.
Uma torneira escorrendo
com água sagrada.
Um só livro folheado por uma pessoa.
Sons e mais sons rodeiam-me
por todo o lado.
Os sons da vida
são aqueles que sempre surgem
dia após dia.
Márcia, 10 anos
19/4/2012
terça-feira, 24 de abril de 2012
Os sons da minha vida
Oiço uma folha a mexer-se.
Faz-me lembrar quando escrevias
e folheavas os livros
que em memórias
eram emprestados ou teus.
Uma pena cai e o mundo muda
e o som é tão leve que flutua no ar.
Oiço um som bruto de um grito nada leve
que ecoa por todo o sítio.
Oiço uma palavra, essa palavra é amor.
O mundo precisa muito de amor.
O ódio só traz inveja e a inveja só traz ódio.
O mundo sem amor não existe.
Um murmúrio chega-me ao ouvido,
lembra-me quando contavas
segredos a outra pessoa.
Oiço o canto dos pássaros
que me faz lembrar o mundo
de quando era pequeno.
Dava comida aos pássaros
e a minha mãe acolhia-me.
Rúben, 9 anos
19/04/2012
Faz-me lembrar quando escrevias
e folheavas os livros
que em memórias
eram emprestados ou teus.
Uma pena cai e o mundo muda
e o som é tão leve que flutua no ar.
Oiço um som bruto de um grito nada leve
que ecoa por todo o sítio.
Oiço uma palavra, essa palavra é amor.
O mundo precisa muito de amor.
O ódio só traz inveja e a inveja só traz ódio.
O mundo sem amor não existe.
Um murmúrio chega-me ao ouvido,
lembra-me quando contavas
segredos a outra pessoa.
Oiço o canto dos pássaros
que me faz lembrar o mundo
de quando era pequeno.
Dava comida aos pássaros
e a minha mãe acolhia-me.
Rúben, 9 anos
19/04/2012
Texto
Num dia de chuva
as nuvens vão aparecendo
e eu vou ficando mais triste
porque não posso ir brincar.
No céu negro da chuva
as estrelas fazem formas.
Eu adormeço numa nuvem
coberta por tuas mãos.
Na noite seguinte ainda chove
e as estrelas e as nuvens
fazem um desenho de ti.
Sais desse desenho
e a noite começa a ficar
com o céu azul e as flores
começam a abrir.
E eu e tu vamos brincar e saltar.
(dedicado ao meu pai)
Bárbara, 9 anos
29/09/2011
Texto
O poente começa a desaparacer
e a tua sombra começa a desviar
para dentro de mim.
No poente tua sombra subia
em meus olhos.
À noite a tua alma vem dar-me
os bons sonhos com um abraço de luz.
À janela as estrelas brilham para mim
e contam-me uma história.
Durmo com um sono de criança
e a minha árvore aconchega-se
com os seus braços de madeira!
Bárbara, 9 anos
20/01/2012
e a tua sombra começa a desviar
para dentro de mim.
No poente tua sombra subia
em meus olhos.
À noite a tua alma vem dar-me
os bons sonhos com um abraço de luz.
À janela as estrelas brilham para mim
e contam-me uma história.
Durmo com um sono de criança
e a minha árvore aconchega-se
com os seus braços de madeira!
Bárbara, 9 anos
20/01/2012
Texto
No oceano tua imagem se espelha pelo fundo do oceano.
Os diamantes brilham quando penso em ti.
Tu levávas-me a ver a cascata das memórias.
Nas noites de lua cheia os teus
olhos brilhavam para mim.
Nós voavamos até à lua com as asas da poesia.
Tu eras o meu diamante que eu levava à rua.
Tenho saudades tuas!
Bárbara 9 anos
25/01/2012
Os diamantes brilham quando penso em ti.
Tu levávas-me a ver a cascata das memórias.
Nas noites de lua cheia os teus
olhos brilhavam para mim.
Nós voavamos até à lua com as asas da poesia.
Tu eras o meu diamante que eu levava à rua.
Tenho saudades tuas!
Bárbara 9 anos
25/01/2012
texto
À noite sento-me na relva molhada do jardim
a fitar o céu com um sorriso enorme.
O céu faz-me lembrar o mar,
e as estrelas são os búzios
que me guiam a vida toda.
Á noite as estrelas brilham
e a minha sombra espalha-se
pela manta azul.
Sentada a fitar o céu,
os meus olhos sorriem para as estrelas.
Caminho pelo caminho fora
e a minha sombra persegue-me.
Vou-me embora
e a minha árvore de estrelas
diz-me adeus!
Bárbara, 9 anos
23/01/2012
a fitar o céu com um sorriso enorme.
O céu faz-me lembrar o mar,
e as estrelas são os búzios
que me guiam a vida toda.
Á noite as estrelas brilham
e a minha sombra espalha-se
pela manta azul.
Sentada a fitar o céu,
os meus olhos sorriem para as estrelas.
Caminho pelo caminho fora
e a minha sombra persegue-me.
Vou-me embora
e a minha árvore de estrelas
diz-me adeus!
Bárbara, 9 anos
23/01/2012
A estrela
Numa noite escura a lua começa a encher
e as estrelas começam a aparecer
e ficam a brilhar como duas pérolas
no fundo do oceano.
Sentei-me a fitá-las
e de repente uma luz cai em cima delas
e uma imagem espalha-se no céu.
Eu canto uma canção,
e tu olhas para mim como uma estrela
a olhar um diamante.
Tu para mim és um diamante
que está na areia no fundo do oceano.
És um diamante que cai nas minhas mãos.
Bárbara 16/11/2011
9 anos
e as estrelas começam a aparecer
e ficam a brilhar como duas pérolas
no fundo do oceano.
Sentei-me a fitá-las
e de repente uma luz cai em cima delas
e uma imagem espalha-se no céu.
Eu canto uma canção,
e tu olhas para mim como uma estrela
a olhar um diamante.
Tu para mim és um diamante
que está na areia no fundo do oceano.
És um diamante que cai nas minhas mãos.
Bárbara 16/11/2011
9 anos
Texto
Passas por um caminho, só, sem ninguém.
As folhas caem no chão.
Os raios de sol brilham em teus olhos
com a luz da paz.
Caminhavas no silêncio das vozes
com a voz dos passarinhos
que te perssegue em teus ouvidos.
Ali o teu pensamento
não é para com aquelas vozes todas.
As memórias caminham sempre contigo.
A tua idade não muda o diamante que és.
Davas as mãos à natureza em liberdade.
Sentes a luz da paz a entrar para dentro de ti!
Regressas a casa com as memórias
ainda mais cheias de todas as coisas que viste.
A tua vida ficou ainda com mais alegria!
Bárbara, 9 anos
As folhas caem no chão.
Os raios de sol brilham em teus olhos
com a luz da paz.
Caminhavas no silêncio das vozes
com a voz dos passarinhos
que te perssegue em teus ouvidos.
Ali o teu pensamento
não é para com aquelas vozes todas.
As memórias caminham sempre contigo.
A tua idade não muda o diamante que és.
Davas as mãos à natureza em liberdade.
Sentes a luz da paz a entrar para dentro de ti!
Regressas a casa com as memórias
ainda mais cheias de todas as coisas que viste.
A tua vida ficou ainda com mais alegria!
Bárbara, 9 anos
Silêncio
é o lápis a dançar na folha ocupada ou deserta.
A borracha corre na tua mão
apagando pequenas frases sem função.
Uma voz alta explica-me que não existes,
que só tentas nos dar uma pequena ideia
de como serias se existisses.que só tentas nos dar uma pequena ideia
Se existisses serias meu amigo,
um grande amigo.
A água corre e umas mãos
se aconchegam nela.
O telefone toca, que notícia será?
Será boa ou má?
As vozes aqui habitam baixas
mas com muita vontade de surgir.
19/4/2012
Iara, 10 anos
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Texto
Sentada na cadeira oiço a tua voz.
Olho-me ao espelho
e pergunto-me que idade
e que mistério terá a tua voz?
De momento oiço o teu lápis a cair
e com a tua voz alertas os meus sentidos.
Fito a garrafa de água
e oiço a tua voz
no meu pensamento.
Olho para ti e imagino-te
como a minha estrela brilhante
que me segue e canta
todos os dias para mim.
Tu e a tua voz me agarram,
agora fazem parte da minha vida.
Liliana 9 anos
19/04/2012
Olho-me ao espelho
e pergunto-me que idade
e que mistério terá a tua voz?
De momento oiço o teu lápis a cair
e com a tua voz alertas os meus sentidos.
Fito a garrafa de água
e oiço a tua voz
no meu pensamento.
Olho para ti e imagino-te
como a minha estrela brilhante
que me segue e canta
todos os dias para mim.
Tu e a tua voz me agarram,
agora fazem parte da minha vida.
Liliana 9 anos
19/04/2012
Texto
Estou numa sala, oiço um lápis,
uma borracha e a voz de uma mulher.
O lápis que toca na mesa
faz-me lembrar um pássaro
a cantar numa árvore.
A borracha cai, parece uma pedra.
A voz da mulher parece
que é da minha imaginação.
Uma torneira abre-se
e parece uma cascata.
Oiço um lápis a riscar o caderno
que paraece o mar.
Tomás F. 9 anos
19/04/2012
uma borracha e a voz de uma mulher.
O lápis que toca na mesa
faz-me lembrar um pássaro
a cantar numa árvore.
A borracha cai, parece uma pedra.
A voz da mulher parece
que é da minha imaginação.
Uma torneira abre-se
e parece uma cascata.
Oiço um lápis a riscar o caderno
que paraece o mar.
Tomás F. 9 anos
19/04/2012
A poesia
Eu vejo na relva a poesia
a escrever nas flores.
Ando no deserto que não tem água
mas tem poesia para me ajudar.
A poesia está sempre ao meu lado
e daqui a poucos dias é o dia da poesia
e vai ser uma grande dia .
Eu escrevo sobre a poesia
e ela escreve numa flor vermelha sobre mim.
A poesia está em todo o lado
mas ninguém a separa da palavra
nem do mundo.
Tomás F. 9 anos
16/03/2012
a escrever nas flores.
Ando no deserto que não tem água
mas tem poesia para me ajudar.
A poesia está sempre ao meu lado
e daqui a poucos dias é o dia da poesia
e vai ser uma grande dia .
Eu escrevo sobre a poesia
e ela escreve numa flor vermelha sobre mim.
A poesia está em todo o lado
mas ninguém a separa da palavra
nem do mundo.
Tomás F. 9 anos
16/03/2012
A poesia
A poesia tem uma relação poderosa
Ando e pego num lápis
e escrevo sobre a poesia.
A poesia está em todo o lado
mas ninguém repara.
A poesia está nos poetas
e na palavra do mundo.
Ando no mundo imaginário
e a poesia disse:-isto é tudo bonito
porque sabem escutar a vida da poesia.
Digo à poesia:
- tu serás sempre a minha amiga.
Ela chora porque no mundo verdadeiro
ninguém escuta a poesia.
Eu e a poesia dissemos: escutem a poesia
e peguem numa caneta e escrevam!
Tomás F. 9 anos
15/03/2012
Ando e pego num lápis
e escrevo sobre a poesia.
A poesia está em todo o lado
mas ninguém repara.
A poesia está nos poetas
e na palavra do mundo.
Ando no mundo imaginário
e a poesia disse:-isto é tudo bonito
porque sabem escutar a vida da poesia.
Digo à poesia:
- tu serás sempre a minha amiga.
Ela chora porque no mundo verdadeiro
ninguém escuta a poesia.
Eu e a poesia dissemos: escutem a poesia
e peguem numa caneta e escrevam!
Tomás F. 9 anos
15/03/2012
quinta-feira, 19 de abril de 2012
As vozes
As vozes que eu oiço hoje
são as vozes que eu e meu irmão
falavamos nas nossas conversas.
Bruno, 10 anos
19/4/2012
que eu tinha com o meu irmão.
Hoje o lápis faz lembrar-me a caneta
onde eu escrevia na mão dele.
Meu irmão hoje é um daqueles muros...
Hoje o sol faz lembrar-me
quando a gente voava.
O som do afia eram as nossas asas a bater.
Hoje, as vozes são um Deus.
Para mim o Deus de todos os céussão as vozes que eu e meu irmão
falavamos nas nossas conversas.
Bruno, 10 anos
19/4/2012
Dedicado à minha avó
Uma voz dizia-me:
-Há quanto tempo!?!
Eu apercebi-me que era uma voz muito novinha.
Noutro tempo era a minha avó.
Eu andava sempre à procura do mistério
e do sonho mas nunca os encontrei.
As vozes altas naquela sala,
são os muros que hoje tenho dificuldades em passar.
Estes passos que eu oiço são os tambores
que a minha avó tocava todos os dias para mim.
O barulho dos livros eram asas que me ajudavam.
O barulho das blusas era o vento,
porque quando eu ia apanhar laranjas,
sentia o vento na minha face.
A voz alta que eu ouvia todos os dias,
está hoje numa cama.
Eu, minha irmã, meu irmão e a minha mãe
iamos para o campo verde
onde eu sujava as camisolas todas.
As galinhas andavam sempre a cantar.
Os mexericos eram
quando a minha avó e a minha mãe
reviravam a casa toda.
Agora apercebi-me que os barulhos de hoje
estão relacionados com o ontem.
Bruno, 10 anos,
19/4/2012
-Há quanto tempo!?!
Eu apercebi-me que era uma voz muito novinha.
Noutro tempo era a minha avó.
Eu escrevia na casa dela,
onde sempre eu abria a porta
e a voz de Deus falava comigo.
O lápis que eu usava dançava
na minha imaginação.
Toda a familia entrava e eu ouvia os passos.
O canto dos pássaros lembrava-me
os cantos das galinhas da minha avó.
Lembro-me quando ela tinha força para gritar.
Ela ensinou-me a voar.
Todas as vozes na casa dela,
para mim, eram um mistério.Eu andava sempre à procura do mistério
e do sonho mas nunca os encontrei.
As vozes altas naquela sala,
são os muros que hoje tenho dificuldades em passar.
Estes passos que eu oiço são os tambores
que a minha avó tocava todos os dias para mim.
O barulho dos livros eram asas que me ajudavam.
O barulho das blusas era o vento,
porque quando eu ia apanhar laranjas,
sentia o vento na minha face.
A voz alta que eu ouvia todos os dias,
está hoje numa cama.
Eu, minha irmã, meu irmão e a minha mãe
iamos para o campo verde
onde eu sujava as camisolas todas.
As galinhas andavam sempre a cantar.
Os mexericos eram
quando a minha avó e a minha mãe
reviravam a casa toda.
Agora apercebi-me que os barulhos de hoje
estão relacionados com o ontem.
Bruno, 10 anos,
19/4/2012
Subscrever:
Mensagens (Atom)