segunda-feira, 30 de abril de 2012

O meu sorriso

O sorriso para mim
é um gesto de felicidade,
de amor e de carinho.
O sorriso para mim é a conjunção
do amor e da paz.
Com o sorriso sinto-me melhor.
Gosto do sorriso
porque ele me ajuda a ser melhor.
Ele (o sorriso) ficará sempre
no meu coração porque gosto dele.

Tomás A.
30/04/2012

10 anos



              
                                                                                

Os sons

Oiço um barulho estranho,
parece que estou na praia
a ouvir uma pessoa de longe
e ao mesmo tempo oiço
uma porta a fehar.
Parecia o mar a bater nas rochas.
Agora oiço uma página com palavras.
De repente oiço
um barulho de uma criança,
parece que a criança está triste.
Estou confuso, já não sei
quem estou a ouvir. Espera!
Parece que agora só oiço
o barulho dos pássaros.
Agora sim, já sei o que é
o barulho de alguma coisa.

Tomás A.

19/04/2012     

10 anos

                                                                                            

                                                                                                 

Dia mundial do sorriso

Mãe, quando sorris para mim
eu também sorrio.
O teu sorriso dá-me felicidade.
Eu posso estar com a boca fechada,
mas dentro de mim posso estar
a dedicar um sorriso a alguém.
Com o sorriso as pessoas alegram-se.
Se não fosse o sorriso
a nossa vida seria escura,
só teriamos tristeza dentro de nós
e a felicidade não existia.
Com o sorriso pode-se partilhar alegria
com outras pessoas.
Há vários tipos de sorriso: sorriso suave,
sorriso que pula de alegria,
sorriso que não faz a boca mexer,
sorriso grande...etc
Todos têm direito a um sorriso!!!

Anastácia    (9 anos)

30|4|2012

Poema

És uma coisa que não tem fim.
Uma mão feiticeira passa,
és tu que me ensinas
a aprendizagem do coração.
Quando te peço qualquer coisa
dás-me a pedra brilhante do pensamento
onde vou beber a àgua das ideias.
Dás-me a mão com o sinal de adeus
onde vou buscar fotografias da natureza.

(Dedicado ao professor)

Bruno, 9 anos
22/3/2010

Flores

Olho para um campo de flores
e vejo o retrato de um belo pássaro.
Os resquícios de penas pairam sobre mim.
Essas penas são as penas das asas
que me transportam.
Olho em meu redor,
apenas te vejo
cantando com alegria.

Francisco, 9 anos

27/4/2012\\

Ruídos

Oiço-te a trabalhar,
pareces o veículo que me transportou.
Cais como uma pena solitária,
uma pena de anjo que se destruiu.
A página azul e branca
é o leito das palavras.
A cascata corre pelos canos
cheios de ferrugem
e de imaginação.
Fechas a minha derrota
de pássaro sozinho.
O mrrmúrio que tu fazes
é a flor rasteira
e feita de palavras.

Francisco, 9 anos

19/4/2012

Texto

Na solidão da manhâ vi-te,
tinhas um olhar triste.
Tentei chamar-te
mas tu não me ouvias.
Custou-me ver-te assim,
mas não podia fazer nada.
Tu naquele momento
eras o meu diamante,
tu eras lindo.
Os teus olhos mostravam muito carinho.
Tu não eras o meu cachorrinho,
mas eu não te esquecerei!
  
(Dedicado a um cão que eu vi na rua)

Bárbara, 9 anos
27/4/2012

Texto

Os teus olhos desaparecem,
e o canto dos pássaros calou-se.
Só ouvia a tristeza que me dizia:
-Ele não volta.
Mas os meus olhos já ondulavam
para chorar,
e de súbito caíu-me
uma gota de tristeza.

(Dedicado ao meu avô)
Leandro, 11 anos
27/4/2012

Texto

Perdi tudo.
Perdi a água azul que mergulhava e brincava.
Sorria,saltava com alegria de tempos passados.
Sentia o orgulho dentro dos meus olhos.
Disse adeus à minha velha amiga chorando pelo rosto triste.
Nunca te esquecerei,estarás sempre no meu coração.

Márcia, 10 anos
27/4/2012

Texto

Sentada na cadeira da sala
o meu coração sente saudades de ti.
Tenho saudades de ti!
Eras o cristal que me ajudava
a viver os meus erros.
Agora partiste, deixaste-me só,
sem nada teu, apenas
pequenas imagens de ti.
Agora o adeus foi contigo,
mas a palavra "adeus"ficou,
não chegou a ir.
Digo-te adeus
e tenho saudades
de estar contigo.

Liliana, 9 anos
27/4/2012

sábado, 28 de abril de 2012

As aulas do Mestre


Para mim a escola é uma casa.
A sala de aula é a sala onde eu estou
com os meus familiares.
Cada aula é um mundo
onde eu exploro
o segredo da palavra.
Serei sempre o discípulo.
Se eu pudesse agradecer!!!,
mas não há forma de fazê-lo.
Cada palavra é uma chave
onde eu vou coleccionando...
Meu mestre ficará sempre
no meu coração.
Eu gostava de lhe agradecer.
Esta pessoa que sou hoje
foi graças a ele.
Aprendi a desabafar
e eu isso nunca esquecerei.
Sei que um dia ele ficará
orgulhoso de mim.
Ele deu-me as asas das dúvidas
onde eu todos os dias me interrogo.
Antes tinha a fúria
da morte e do diabo.
Hoje consegui ultrapassar
essa fúria...
Agora eu tenho as sete chaves...
Sem ele não teria nenhuma.
Meus olhos não viam
o que eu hoje vejo.
Eu tenho mudado (foi graças a ele).
Hoje eu sou aquela pessoa
que ultrapassa os obstáculos.
Se fosse possível
eu dava-lhe o meu coração,
mas ele ficaria para sempre
no meu pensamento.

(dedicado ao meu professor(o mestre).

27/04/2012


Bruno, 10 anos

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Texto

À descoberta de um tesouro

Andava a pé até que ouvi pessoas a dizer
que havia um tesouro escondido num reino.
Fui-me embora para fazer uma viagem até esse tesouro.
De repente comecei a ver uma montanha
muito alta à minha frente.
Quando subi a montanha até ao topo vi Ogres
só com um olho e com um pau
com espinhos a subir a montanha .
Eu peguei na minha espada e começei a destruí-los.
Quando descia a montanha avistei o reino.
Fui até ele e quando entrei vi ogres,
águias, medusas gigantes e até estátuas com vida.
Comecei a destrui-las todas.
Demorei horas e horas e mais horas.
Quando acabei, comecei a andar por vários caminhos
até que encontrei as escadas.
Subi as escadas e encontrei um monstro
a proteger um muro e encontrei o tesouro.
Fugi com ele, entreguei-o aos homens
que falaram sobre o tesouro e que me disseram
para procurar mais tesouros.

Jorge, 9 anos

A Parede

Meus pensamentos pasados
começam a girar à volta da minha cabeça.
De súbito vieste em pensamentos ter comigo.
Então parei de imaginar e olhei para o céu.
As nuvens brincavam comigo e contigo.
De repente agarraste-me pela mão
e puxaste-me até uma parede normal.
Então perguntei :
-Por que me trouxeste aqui?
-Esta  parede é mágica.
Então puxaste-me e passamos pela parede.
Do outro lado da parede estava um mundo diferente.
Entrei nesse mundo e de repente acordei
e vi que era só um sonho.

Camila,9 anos

A Gaivota

Voas sobre esse mar azul
com a cor do céu.
És branca e preta.
Esta brisa suave bate
em tuas penas macias.
Meus pensamentos
focam-se em ti.
És tão veloz como o vento.
Com essas patas molhadas
deixas um rasto luminoso na areia.

Camila,9 anos

O Som

Este som invade minha cabeça.
De súbito o silêncio domina a sala.
O lápis cai e tu vens a meus pensamentos.
A árvore imovel começa a despir
as suas belas folhas cor-de-laranja.
Nesta noite a voz do silencio floresce.
Teu rosto reflete neste espelho
onde se vê pequenos peixes
e pedras no seu interior.
De repente oiço um som
e vens a meus pensamentos.

Camila,9 anos
19/04/2012

Sons

Oiço páginas a serem descobertas por vozes
que vêm do outro lado da parede.
Um suspirar que oiço faz sentir-me criativo
como se estivesse a pintar o mundo
da criatividade e da imaginação.
Cada minúsculo som, um grito,
um virar de uma página,
fazem sentir-me melhor do que sou.
Descubro uma nova vontade de escrever.
O som de um lápis a correr nas linhas do caderno
faz lembrar-me as primeiras ideias
que comecei a desenvolver
e a criar para o papel.
Um som de um objecto é atirado,
um correr de água
e um armário a ser aberto
faz sentir-me leve como uma pena
e deixa-me ser levado
pelo meu chefe "o lápis".
Oiço vários sons num abrir e fechar de olhos,
mas qual será o eleito?
Murmúrios surgem do canto da sala
para mudar de cor uma pergunta
e para mudar a rota do lápis.
Passando as mãos no caderno,
descubro uma página.
Passos escondidos mudam o movimento
do meu chefe, o lápis.

Samuel, 9 anos
19/04/2012

História

Era uma vez num reino muito, muito distante
onde havia ainda um tesouro por encontrar.
Decidi ir em busca do tal tesouro
do qual todos falavam.
Levei comigo um mapa,água,
lanterna (caso não houvesse luz na gruta).
Um dos meus maiores inimigos
foi o calor, pois naquela época era Verão.
Perguntei-me a mim mesmo: -Será
que fiz bem em vir até aqui?
Ao inicio comecei a proclamar
a notícia por todo o lado.
Para ter acesso ao reino
tive de saltar pé por pé num crocodilo
para não ter de morrer na água venenosa.
Os portões estavam abertos.
-Ufa!
-Cheguei, agora é pôr o código e entrar.
Entrei, peguei no tesouro
e depois quando cheguei
partilhei com toda a gente.

Samuel, 9 anos


                                               

Luz

Uma luz surgia do fundo do mar
e vinha ao meu encontro.
Perguntei-lhe:
-Quem és tu?
-De onde vens?
- Uma luz tão bela,
tão luminosa como tu,
que faz na minha varanda?
Saiste do teu habitat
para vir ter comigo, o  que queres?
Não me respondeu aquela luz.
Num abrir e fechar de olhos
aquela luz desapareceu sem deixar rastro.
Aquele foi um encontro
com o qual eu nunca tive.

Samuel, 9 anos
29/03/2012

O Avião

De noite, sentado na cadeira,
passou um avião,
parecia um olhar fugidio
que estava atormentado
com a escuridão da noite.
Aquele olhar fugidio viajava
entre as estrelas e entre as nuvens.
Estrelas cintilantes
que roubavam o meu tempo e o meu olhar
para ver aquela linda luz que as rodeava.


Samuel, 9 anos        
29/03/2012

Texto

Na solidão vejo uma chave que é invisivel.
Vou à procura de uma porta que me faça sair.
Daqui, não encontro nada na minha errância.
Vou para o meu mundo
onde está tudo solitário.
Ir para a alegria, não,
porque eu não consigo.
A solidão está a chamar-me.
Agora termino.
Este texto é díficil sem a alegria.

Rúben,9 anos

12/12/2011

O silêncio

Oiço uma professora a falar, tal
como a minha primeira professora.
Agora oiço uma borracha a apagar,
com a inquietação de acabar a tempo, como quando era
mais pequena com aquela inquietação de ir brincar.
Oiço uma professora a explicar coisas aos
seus alunos, como em outras escolas.
Oiço os lápis a dançar
no caderno á  minha volta.
Agora oiço um estojo a abrir.
O seu barulho é como uma tempestade.
E no silêncio escuto tudo isto.

Anabela, 10 anos

19/04/2012

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Os sons que me rodeiam

Um lápis dança no seu palco de papel
e os seus passos produzem
o nascimento dos sons.
A borracha é a que corrige o bailarino.
O afia ajuda-o a pôr-se na ponta dos pés.
O lápis é um dos dançarinos da poesia.
As vozes visitam-me vindas de fora
das quatro paredes que me rodeiam;
umas más e outras boas...
O canto dos pássaros me enfeitiça.
Os pássaros discutem ou falam
em cima das árvores.
Anastácia, 9 anos

19|4|2012

Aniversário da minha mãe!!!




Mãe, hoje é um dia onde a tua rosa do coração
enche-se de gotas de orvalho frescas e puras.
As tuas mãos que me deram amor e cuidado
(apesar da tua idade mudar) não mudam.
Dedico-te estas palavras do fundo do meu coração.
O teu sorriso sempre me fez alegrar.
Tu és a luz que eu encontro no meio da escuridão.
Mãe, feliz aniversário!!!
Adoro-te!!!

Anastácia,9 anos
17|4|2012

Última vez, talvez em tudo

Será a última vez que tudo isto,
talvez mesmo em tudo!!!
Terei de passar à próxima página
do livro da vida mesmo ela sendo a última.
Outrora brincava pensando
que o tempo não avançava
e tudo isto aguentava na minha flor.
Parece que a última pétala caiu
e serei obrigada a seguir em frente.
Tal como já disse para denro de mim:
a vida avançava e o tempo também!!!

Catarina, 9 anos

11/04 /2011

Os sons

Um riso, só um, entra nos meus ouvidos.
Um grito forte surge de repente.
Entre a sala de aula e a rua
ouvem-se passarinhos a cantar
as suas belas melodias.
Um folhear de páginas.
Um lápis escrevendo sobre o papel.
Uma borracha branca apagando
tudo o que foi dito.
Uma torneira escorrendo
com água sagrada.
Um só livro folheado por uma pessoa.
Sons e mais sons rodeiam-me
por todo o lado.
Os sons da vida
são aqueles que sempre surgem
dia após dia.

Márcia, 10 anos

19/4/2012

terça-feira, 24 de abril de 2012

Os sons da minha vida

Oiço uma folha a mexer-se.
Faz-me lembrar quando escrevias
e folheavas os livros
que em memórias
eram emprestados ou teus.
Uma pena cai e o mundo muda
e o som é tão leve que flutua no ar.
Oiço um som bruto de um grito nada leve
que ecoa por todo o sítio.
Oiço uma palavra, essa palavra é amor.
O mundo precisa muito de amor.
O ódio só traz inveja e a inveja só traz ódio.
O mundo sem amor não existe.
Um murmúrio chega-me ao ouvido,
lembra-me quando contavas
segredos a outra pessoa.
Oiço o canto dos pássaros
que me faz lembrar o mundo
de quando era pequeno.
Dava comida aos pássaros
e a minha mãe acolhia-me.

Rúben, 9 anos

 19/04/2012

Texto


Num dia de chuva
as nuvens vão aparecendo
e eu vou ficando mais triste
porque não posso ir brincar.
No céu negro da chuva
as estrelas fazem formas.
Eu adormeço numa nuvem
coberta por tuas mãos.
Na noite seguinte ainda chove
e as estrelas e as nuvens
fazem um desenho de ti.
Sais desse desenho
e a noite começa a ficar
com o céu azul e as flores
começam a abrir.
E eu e tu vamos brincar e saltar.

(dedicado ao meu pai)

Bárbara, 9 anos

 29/09/2011































































































































































































Texto

O poente começa a desaparacer
e a tua sombra começa a desviar
para dentro de mim.
No poente tua sombra subia
em meus olhos.
À noite a tua alma vem dar-me
os bons sonhos com um abraço de luz.
À janela as estrelas  brilham para mim
e contam-me uma história.
Durmo com um sono de criança
e a minha árvore aconchega-se
com os seus braços de madeira!

Bárbara, 9 anos

20/01/2012

Texto

No oceano tua imagem se espelha pelo fundo do oceano.
Os diamantes brilham quando penso em ti.
Tu levávas-me a ver a cascata das memórias.
Nas noites de lua cheia os teus
olhos brilhavam para mim.
Nós voavamos até à lua com as asas da poesia.
Tu eras o meu diamante que eu levava à rua.
Tenho saudades tuas!

Bárbara 9 anos

25/01/2012

texto

À noite sento-me na relva molhada do jardim
a fitar o céu com um sorriso enorme.
O céu faz-me lembrar o mar,
e as estrelas são os búzios
que me guiam a vida toda.
Á noite as estrelas brilham
e a minha sombra espalha-se
pela manta azul.
Sentada a fitar o céu,
os meus olhos sorriem para as estrelas.
Caminho pelo caminho fora
e a minha sombra persegue-me.
Vou-me embora
e a minha árvore de estrelas
diz-me adeus!

Bárbara,  9 anos

23/01/2012

A estrela

Numa noite escura a lua começa a encher
e as estrelas começam a aparecer
e ficam a brilhar como duas pérolas
no fundo do oceano.
Sentei-me a fitá-las
e de repente uma luz cai em cima delas
e uma imagem espalha-se no céu.
Eu canto uma canção,
e tu olhas para mim como uma estrela
a olhar um diamante.
Tu para mim és um diamante
que está na areia no fundo do oceano.
És um diamante que cai nas minhas mãos.

Bárbara  16/11/2011

9 anos

Texto

Passas por um caminho, só, sem ninguém.
As folhas caem no chão.
Os raios de sol brilham em teus olhos
com a luz da paz.
Caminhavas no silêncio das vozes
com a voz dos passarinhos
que te perssegue em teus ouvidos.
Ali o teu pensamento
não é para com aquelas vozes todas.
As memórias caminham sempre contigo.
A tua idade não muda o diamante que és.
Davas as mãos à natureza em liberdade.
Sentes a luz da paz a entrar para dentro de ti!
Regressas a casa com as memórias
ainda mais cheias de todas as coisas que viste.
A tua vida ficou ainda com mais alegria!

Bárbara, 9 anos

Silêncio


No meio do caos oiço um pequeno som:
é o lápis a dançar na folha ocupada ou deserta.
A borracha corre na tua mão
apagando pequenas frases sem função.
Uma voz alta explica-me que não existes,
que só tentas nos dar uma pequena ideia
de como serias se existisses.
Se existisses serias meu amigo,
um grande amigo.
A água corre e umas mãos                                                                                    
se aconchegam nela.
O telefone toca, que notícia será?
Será boa ou má?
As vozes aqui habitam baixas
mas com muita vontade de surgir.

19/4/2012
Iara, 10 anos

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Texto

Sentada na cadeira oiço a tua voz.
Olho-me ao espelho
e pergunto-me que idade
e que mistério terá a tua voz?
De momento oiço o teu lápis a cair
e com a tua voz alertas os meus sentidos.
Fito a garrafa de água
e oiço a tua voz
no meu pensamento.
Olho para ti e imagino-te
como a minha estrela brilhante
que me segue e canta
todos os dias para mim.
Tu e a tua voz me agarram,
agora fazem parte da minha vida.

Liliana 9 anos

19/04/2012

Texto

Estou numa sala, oiço um lápis,
uma borracha e a voz de uma mulher.
O lápis que toca na mesa
faz-me lembrar um pássaro
a cantar numa árvore.
A borracha cai, parece uma pedra.
A voz da mulher parece
que é da minha imaginação.
Uma torneira abre-se
e parece uma cascata.
Oiço um lápis a riscar o caderno
que paraece o mar.

Tomás F. 9 anos

19/04/2012

A poesia

Eu vejo na relva a poesia
a escrever nas flores.
Ando no deserto que não tem água
mas tem poesia para me ajudar.
A poesia está sempre ao meu lado
e daqui a poucos dias  é o dia da poesia
e vai ser uma grande dia .
Eu escrevo sobre a poesia
e ela escreve numa flor vermelha sobre mim.
A poesia está em todo o lado
mas ninguém a separa da palavra
nem do mundo.

Tomás F. 9 anos

16/03/2012

A poesia

A poesia tem uma relação poderosa
Ando e pego num lápis
e escrevo sobre a poesia.
A poesia está em todo o lado
mas ninguém repara.
A poesia está nos poetas
e na palavra do mundo.
Ando no mundo imaginário
e a poesia disse:-isto é tudo bonito
porque sabem escutar a vida da poesia.
Digo à poesia:
- tu serás sempre a minha amiga.
Ela chora porque no mundo verdadeiro
ninguém escuta a poesia.
Eu e a poesia dissemos: escutem a poesia
e peguem numa caneta e escrevam!

Tomás F. 9 anos

15/03/2012

quinta-feira, 19 de abril de 2012

As vozes

As vozes que eu oiço hoje
eram as brincadeiras
que eu tinha com o meu irmão.
Hoje o lápis faz lembrar-me a caneta
onde eu escrevia na mão dele.
Meu irmão hoje é um daqueles muros...
Hoje o sol faz lembrar-me
quando a gente voava.
O som do afia eram as nossas asas a bater.
Hoje, as vozes são um Deus.
Para mim o Deus de todos os céus
são as vozes que eu e meu irmão
falavamos nas nossas conversas.

Bruno, 10 anos

19/4/2012

Dedicado à minha avó

Uma voz dizia-me:
-Há quanto tempo!?!
Eu apercebi-me que era uma voz muito novinha.
Noutro tempo era a minha avó.
Eu escrevia na casa dela,
onde sempre eu abria a porta
e a voz de Deus falava comigo.
O lápis que eu usava dançava
na minha imaginação.
 Toda a familia entrava e eu ouvia os passos.
O canto dos pássaros lembrava-me
os cantos das galinhas da minha avó.
Lembro-me quando ela tinha força para gritar.
Ela ensinou-me a voar.
Todas as vozes na casa dela,
para mim, eram um mistério.
Eu andava sempre à procura do mistério
e do sonho mas nunca os encontrei.
As vozes altas naquela sala,
são os muros que hoje tenho dificuldades em passar.
Estes passos que eu oiço são os tambores
que a minha avó tocava todos os dias para mim.
O barulho dos livros eram asas que me ajudavam.
O barulho das blusas era o vento,
porque quando eu ia apanhar laranjas,
sentia o vento na minha face.
A voz alta que eu ouvia todos os dias,
está hoje numa cama.
Eu, minha irmã, meu irmão e a minha mãe
iamos para o campo verde
onde eu sujava as camisolas todas.
As galinhas andavam sempre a cantar.
Os mexericos eram
quando a minha avó e a minha mãe
 reviravam a casa toda.
Agora apercebi-me que os barulhos de hoje
estão relacionados com o ontem.

Bruno,  10 anos,
19/4/2012

Sons

Oiço um ruído, esse ruído vagueia
por dentro de mim e diz:
todos os sons circulam pela raiz,
(os ouvidos) onde tudo acontece.
Um momento diferente
surge na minha vida,
um tom de voz que chama
todo o vento que há.
Do outro lado da sala uma voz
doce e sonolenta acalma tudo isto,
ela mostra tudo o que consegue ser.
Também oiço pequenas palavras que brincam!

Catarina, 10 anos

19/04/2012

19/14/2012

Desta sala me transporto
para a dimensão do deserto.
Oiço as maracas na ponta da cauda
do réptil rastejante.
A imensidão da areia
e os cactos verdes e secos...
O Sol seca os corpos
mais dispostos a desafiá-lo.
Ao longe, vêem-se as paisagens
trémulas e misteriosas
com o barulho distante
da água pura e cristalina.
Neste silêncio surge a voz da águia.
Viajou tanto pela comida
e na esperança de romper os céus
num sítio verde e fresco.
Mas só encontrou pó e mais pó,
cactos e mais cactos...
Morte... e mais morte...

Pedro,10 anos

quarta-feira, 18 de abril de 2012

O sorriso da Primavera

Fito um sorriso que me diz:
tu podes nadar nas palavras.
Esse sorriso é o sorriso da Primavera.
O seu sorriso tem todas
as cores do arco-iris,
O seu sorriso é o sorriso
mais brilhante de todos.

         Francisco, 9 anos

         4/4/2012

Arte

Na asa da arte encontro misterios e aventuras.
A àrvore dá o papel que é muito importante.
A minha águia voa para todos os sítios
e é aí que eu começo as minhas aventuras.
Oiço melodias estranhas e digo:
- Será que é a minha águia a chamar?
Fui ver, era ela que me chamava
para ter uma nova aventura.

Bruno, 9 anos

terça-feira, 17 de abril de 2012

Aniversário da minha mãe

Mãe..
Cada tom da tua voz
cintila no meu coração.
Entrámos em sintonia
quando eu surgi e me juntei
a onde era bem-vinda.
Abraçaste-me hoje
e senti como se voltasse
a sentir a alegria
quando aqui apareci.
Hoje e agora
mais uma flor se juntou
a todas as primaveras
da tua vida.
Floresci do teu jardim,
fui e serei sempre
a tua metade do coração.

Catarina, 10 anos.

      16/04/2012

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Pôr do sol


Na tarde fulgurante vi-te,
estavas a chorar sem parar.
Choravas com esse triste olhar.
Nem o belo cantar dos pássaros
te punha feliz,
nem o belo mar com as suas belas ondas
te punha feliz.
O céu azul transformava-se
naquele céu cinzento infeliz.
Então foste  a correr para a praia
com aquele sol, ao entardecer,
a bater em teu rosto.
Começaste então a olhar o pôr do sol
e de súbito paraste de chorar.

Camila, 9 anos



Texto

Hoj, nesta manhã fria,
o orvalho domina.
A erva fresca veste-se
de orvalho transparente
e começa a dançar com o vento.
Pétalas de rosa vermelha
batem-me no rosto.
Meus pensamentos voam
como pena solitária
e que penetra no papel.
Este céu misterioso fica mais cinzento.
De subito um anjo aparece
e diz-me:- se quiseres ter umas asas
iguais ás minhas escreve muito.
Então começei a escrever...e a escrever.
Olhei para as nuvens e vi um anjo.
Ele veio até mim e disse:
- aqui tens as tuas asas.


Camila 9 anos

A pedra

Vi-te numa pedra,estavas esculpida.
Então,sem vontade nenhuma,
peguei no caderno e no lapís
e começei a escrever.
De subito o céu azul ia ficando
cada vez mais azul e o sol mais forte .
Então um raio de sol penetrou na pedra
onde estavas esculpida.
Tentei parar de escrever
mas não consegui
e de repente a pedra derreteu.
No meio de tudo aquilo
encontrei um papelinho a dizer:
-Por favor, guarda todos os vestigios
desta pedra azul e assim poderás
ficar livre de todo o mal.
Então fiz o que estava no papel
e fiquei livre de todo o mal
mas nunca mais deixei de escrever.


Camila, 9 anos

Mimi

Estou exausta de chegar  a casa
e não ter ninguém para brincar .
Fazes muita falta no meu coração.
Fecho os olhos e sonho contigo.
Agora já não estás aqui para eu te abraçar,
para eu brincar contigo,
para eu,simplesmente,te amar.
És o tal ser de nome Mimi
que eu quero tanto ver.
Quando me ofereceram
uma caixa com buraquinhos,
eu não sabia que ali estava algo especial.
Abri-a,e quando vi o teu olhar a brilhar
e uma voz que nascia dizendo miau!!,
os meus olhos brilharam com os teus.

            Anastácia ,9 anos

                 11/4/2012