segunda-feira, 30 de abril de 2012

Ruídos

Oiço-te a trabalhar,
pareces o veículo que me transportou.
Cais como uma pena solitária,
uma pena de anjo que se destruiu.
A página azul e branca
é o leito das palavras.
A cascata corre pelos canos
cheios de ferrugem
e de imaginação.
Fechas a minha derrota
de pássaro sozinho.
O mrrmúrio que tu fazes
é a flor rasteira
e feita de palavras.

Francisco, 9 anos

19/4/2012

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