quinta-feira, 19 de abril de 2012

19/14/2012

Desta sala me transporto
para a dimensão do deserto.
Oiço as maracas na ponta da cauda
do réptil rastejante.
A imensidão da areia
e os cactos verdes e secos...
O Sol seca os corpos
mais dispostos a desafiá-lo.
Ao longe, vêem-se as paisagens
trémulas e misteriosas
com o barulho distante
da água pura e cristalina.
Neste silêncio surge a voz da águia.
Viajou tanto pela comida
e na esperança de romper os céus
num sítio verde e fresco.
Mas só encontrou pó e mais pó,
cactos e mais cactos...
Morte... e mais morte...

Pedro,10 anos

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